Diniz justifica demora para fazer substituições em Sport x Vasco

Técnico do Vasco da Gama, Fernando Diniz explicou o motivo de só mexer no time no final da partida contra o Sport, pelo Brasileiro.

Diniz em Vasco x CSA em São Januário
Diniz em Vasco x CSA em São Januário (Foto: André Durão/ge)

Técnico do Vasco, Fernando Diniz explicou o porquê de fazer substituições apenas nos minutos finais após a vitória por 3 a 2 sobre o Sport, na Ilha do Retiro, pela 22ª rodada do Brasileirão. Apesar do resultado, a equipe sofreu nos minutos finais. Em entrevista coletiva após a partida, o treinador justificou a escolha, dizendo que mexer no time antes poderia comprometer a parte tática.

— O critério é melhorar o time. Quando eu acho que vai melhorar o time, eu faço a substituição. Eu já tinha feito uma parada para trocar o Jair (por lesão) e pelo Cocão. Eu faço a mudança pensando em melhorar o time. Quando você faz uma mudança tem que ver o encaixe tático, os jogadores novos que acabaram de chegar, um monte de coisa que pesa — disse Diniz.

— Mas o critério é melhorar o time, você achou que o time estava cansado, mas não era só isso, a gente teve as mudanças, mas o próprio time não deixou de ficar atrás, de marcar mais baixo. Quando você está marcando mais baixo, tem um recorte tático que é muito importante, e tem jogadores menos treinados, e isso poderia comprometer. Se eu tivesse feito as mudanças antes, a gente poderia ter ficado mais vulnerável — completou.

O treinador comentou também a oscilação da equipe, mas afirmou que é necessário celebrar a vitória fora de casa. Além disso, projetou o clássico com o Botafogo, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil; na ida, empate por 1 a 1.

— Jogo acabou agora, e obviamente a gente já começa a pensar no Botafogo. A gente tem que celebrar um pouquinho essa vitória, a gente tem dez dias até o jogo do Botafogo. O time tem oscilado, na maior parte do tempo, mas mais no resultado do que na performance. Hoje, inclusive, oscilou dentro do próprio jogo, pois teve momento muito bons e outros não tão bons assim. A gente sabe que, contra o Botafogo, a gente tem que fazer uma partida muito consistente, como foi na última quarta-feira, para ter chance de classificar à próxima fase da Copa do Brasil — declarou o técnico do Vasco.

Outras respostas de Fernando Diniz após Sport x Vasco

Matheus França no fim e Robert Renan no banco

— O Matheus França entrou pouco porque achei que tinha que entrar pouco. Você não sabe como o jogador está, quanto tempo ele aguenta… Ele está vindo de lesão, treinou poucos dias no Crystal Palace e fez dois treinos com a gente. A gente não pode expor o jogador a uma série de coisas. O fato de ele ter vindo hoje já foi uma grande coisa porque o normal era ele nem vir para essa viagem, seria ele ficar pra treinar mais. O fato de ele entrar um pouco foi pra ele sentir o clima. É um jogador que veio muito bem referendado, a gente está muito feliz que ele está aqui. A gente tem que tomar cuidado. Não é só contratar e botar pra jogar. Robert Renan é a mesma coisa. A última partida dele foi em maio, ele fez cinco treinamentos. Eu iria botar o Robert Renan onde? No lugar do Lucas Freitas? Ou botar dois zagueiros canhotos para jogar? Não tem nenhum sentido. Não é porque a gente tem o desejo de ele entrar que a gente vai botar o jogador. Agora tem essa semana para eles entrarem em uma melhor condição e repito, eu vou botar conforme eu achar que o time vai melhorar.

Reforços

— Todos eles (Robert Renan, Matheus França e Carlos Cuesta) eu enxergo de maneira muito positiva, por isso foram contratados. O que temos que entender é que quando um jogador chega, não é chegar e botar para jogar. Se botar para jogar e o jogador não render, todo mundo vai ficar descontente porque ele não rendeu, mas é porque ele está sem condição de jogar. Preciso ter cuidado, que nem acontece com (atletas das) categorias de base. Nenhum deles estava jogando partidas como titular consecutivamente. Se estivessem com ritmo de jogo, seria mais fácil só vestir a camisa e jogar. Nem sei quanto tempo faz que o Matheus França não joga uma partida inteira. Temos que tomar cuidado, dar condição aos jogadores, com toda ambição de que eles vão nos ajudar.

Fonte: Lance!

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