Diego Souza deixou Neymar na cara do gol
O vascaíno Diego Souza teve pouco tempo em campo, mas participou do segundo gol, de Neymar.
A vitória sa seleção sobre a Argentina pode ter representado alívio para Mano Menezes, a chance de afirmação para alguns jogadores, mas foi também mais uma prova do novo momento do futebol carioca. Sete jogadores que atuam no Rio participaram do jogo: Jéfferson, Cortês, Rômulo, Dedé, Ronaldinho Gaúcho, Fred e Diego Souza. Apenas Elkeson não foi usado por Mano Menezes. No voo de volta à cidade, cada um trazia lembranças e projetava o futuro na seleção brasileira.
Num autêntico Flamengo x Vasco, Ronaldinho e Diego Souza conversavam na primeira fila do avião. Se o rubro-negro é presença certa para o futuro, o vascaíno teve pouco tempo em campo, mas participou do segundo gol, de Neymar. Logo atrás deles, Cortês, visivelmente empolgado com a ótima atuação e os elogios, sonhava com novos capítulos:
– Tenho muito orgulho do trabalho que estou fazendo no Botafogo. Agora é dar prosseguimento e tentar aproveitar as chances que vierem – disse o lateral esquerdo do Botafogo.
O goleiro Jéfferson, que fez pelo menos duas ótimas defesas no segundo tempo, ouvia música num vistoso fone de ouvido. Após várias convocações como reserva, ele cumpriu, sem tomar gols, seu segundo jogo seguido como titular.
– No início, vim para estar no grupo, buscar espaço. Agora estou podendo jogar. A vitória foi importante para os jovens, mas deu tranquilidade a todos que estão na seleção. Tenho que manter a tranquilidade e continuar o que estou fazendo no Botafogo – afirmou.
Seja para os cariocas, seja para os jogadores de outros clubes do país, Mano Menezes deixa as portas abertas. Para ele, os dois amistosos com a Argentina, usando apenas jogadores que atuam no Brasil, serviu para ampliar seu leque de opções.
– Já ganhamos mais alguns jogadores. Uns poderemos usar de imediato, outros serão úteis mais adiante. Mas com a vitória, o tratamento do público, criou-se um ambiente mais favorável até para os mais jovens. Quando a seleção joga bem, seja qual for o esquema, o torcedor se sente representado. E os jogadores conseguem render mais também – disse o treinador.
Do globo online