Diego Souza elege o gol preferido da sua carreira

Para Diego Souza, a fase nunca foi ruim no Vasco e são os adversários que reforçam a marcação no jogo seguinte a uma atuação de destaque.

Durante diversas temporadas, Dodô foi considerado o artilheiro dos gols bonitos no futebol brasileiro, por pinturas com as camisas de São Paulo, Santos, Fluminense e Vasco. O repertório tinha lençóis, voleios e até bicicleta. Aos poucos, Diego Souza rivaliza com o atacante pelo posto, deixando sua marca das mais variadas maneiras. A última foi com um drible no zagueiro e um toque por cima do goleiro, contra o Bahia. Mas nada ameaça, segundo o meia cruz-maltino, o gol antológico que marcou pelo Palmeiras em 2009.

Na ocasião, o então camisa 7 pegou de primeira e arriscou do meio de campo, marcando o segundo contra o Atlético-MG, no Palestra Itália, pelo Brasileirão. Ele foi eleito o craque daquela competição. Curiosamente, o Alviverde é o próximo rival do Vasco, no domingo, em Barueri.

– Tenho feito gols bonitos, no Palmeiras também foi assim. Pela distância, aquele foi especial, foi diferente. Os outros, não sei, acho que são do mesmo nível. Sempre penso em ajudar o time como for, quero fazer gol, independentemente de ser bonito ou não – comentou Diego Souza, que anotou seu décimo na temporada e 28º com a camisa do Vasco.

O meia mostra tranquilidade, apesar de certa amargura, na hora de responder sobre as críticas eventuais em relação à sua inconstância. Para ele, a fase nunca foi ruim na Colina e são os adversários que reforçam a marcação no jogo seguinte a uma atuação de destaque.

– No Vasco, meu momento sempre foi bom. Vivi minha carreira toda com as pessoas dizendo que eu sou irregular, que jogo uma partida boa, outra ruim, mas isso nunca fez diferença para mim. Quando você é destaque em um jogo, independentemente de quem seja, se fez gol, no outro dia os zagueiros estão mais de olho, te marcam bem mais. Então tem que pensar em abrir espaço, pensar no grupo, mesmo sem aparecer tanto. Só assim formamos um time vencedor.

Líder da competição, a equipe de Cristóvão Borges soma 12 pontos em quatro rodadas e já tem quatro de vantagem para o Cruzeiro, hoje o primeiro fora da zona de Libertadores. Se derrotar o Alviverde, igualará a marca de 1988 exatamente contra o mesmo rival.

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