Diego Souza e Jumar terminam Brasileiro em alta e esperam frutos em 20

O meia Diego Souza e o volante Jumar deram a volta por cima com boas atuações e regularidade.

O Campeonato Brasileiro voltou a consagrar figuras importantes como Neymar, Fred e Liedson, mas também abriu espaço para o brilho de jogadores que não eram cotados como estrelas. Nomes como Kempes (América-MG), Anselmo (Atlético-GO), Jumar e Diego Souza (Vasco), Bill (Coritiba), Souza (Bahia), Borges (Santos) e Leandro Castán (Corinthians) deram a volta por cima com boas atuações e regularidade.

Agora, a ordem dos ex-desprezados é aproveitar o bom desempenho no Campeonato Brasileiro 2011. O fruto pode ser colhido através de uma renovação de contrato ou até uma transferência. Mas, afinal, o que mudou para esses atletas?

“Eu não fiz nada de diferente, era mais uma questão psicológica e não técnica. Quando você tem a confiança de jogar fica mais fácil. Antes de ir para o América-MG, eu estava na Portuguesa e não tinha uma sequência, eu jogava uma e ficava três fora”, explica o atacante Kempes, autor de 13 gols pelo rebaixado América-MG na competição nacional.

O atacante Anselmo, destaque do Atlético-GO, considera que a experiência tem feito a diferença ao seu favor. Aos 31 anos, o jogador conta com passagens por equipes de quase todas as regiões do país e até pelo desconhecido Halmstads BK, da Suécia. Agora, vai mudar novamente de agremiação, já que não teve acordo financeiro para continuar em Goiânia.

“Com certeza, essas últimas três temporadas ajudaram demais no meu crescimento, deram uma segurança para o trabalho. É a confiança aumentando e agora tenho propostas de equipes importantes”, comenta o jogador, que também defendeu um grande no início da carreira. “No Palmeiras, o meu maior erro era o sentimento de receio, eu sabia o que podia fazer, mas as coisas não aconteciam”, emenda.

Alguns dos jogadores que deram a volta por cima chegaram ao fundo do poço. O volante Jumar teve uma passagem pelo Palmeiras e foi alvo de ironia por parte de torcedores, que fizeram uma música sobre o medo de ver o atleta em campo.

Contratado junto ao Bragantino, o atacante Bill chegou ao Corinthians em julho de 2009 com o discurso de que iria se espelhar em Ronaldo. Em campo, ele não chegou perto do Fenômeno. Porém, encontrou a melhor forma de jogar com a camisa do Coritiba. Agora, o próprio Timão solicitou o seu retorno.

Até mesmo o atacante Borges, artilheiro do Brasileirão pelo Santos com 23 gols, estava em baixa no início do ano. No primeiro semestre de 2011, o jogador foi crucificado no Grêmio pela expulsão contra a Universidad Católica, do Chile, pela Copa Libertadores da América, além de ter desperdiçado um pênalti em um clássico contra o Internacional.

Mesmo no momento de alta, a ordem é lembrar das dificuldades da época em que os jogadores eram desprezados. O corintiano Leandro Castán não suportou mais de três meses no Helsinborgs, da Suécia. “Não conseguia falar com ninguém, não entendia o que me falavam. Então pedi para ir embora”, conta o atleta, contratado pelo Timão junto ao Barueri apenas para compor elenco. “Esse ano foi bom demais, foi difícil no começo, mas demos a volta por cima”, completa.

Para Kempes, a passagem pelo Novo Hamburgo-RS o fez entender a importância da estrutura de grandes agremiações. No Sul, o jogador demorou 50 dias para se recuperar de uma contusão no tornozelo. Foi um exercício de paciência. “Era uma lesão que poderia levar, no máximo, 30 dias de tratamento. Infelizmente não havia os equipamentos corretos”, justifica.

Aos jogadores que não vingaram em 2011, o conselho é simples: nunca deixar de acreditar no talento dentro de campo. “(Má fase) Faz parte do futebol, acho que precisa confiar no próprio potencial, uma hora vai mudar, precisa acreditar em Deus, foi isso que fiz, sempre confiei no trabalho. Hoje eu tenho o prazer e a felicidade de ter feito um grande campeonato”, encerra Kempes.

gazeta esportiva

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