Detalhes de como será o processo de reabertura de São Januário
A principal mudança para a reabertura de São Januário, Estádio do Vasco da Gama, é a implementação do reconhecimento facial.
Com a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, o Vasco terá que fazer algumas alterações no estádio de São Januário. A principal delas é a implementação do reconhecimento facial, que já começará a ser instalado neste mês. Porém, de acordo com cronograma estipulado entre as partes, a tecnologia deve estar em pleno funcionamento apenas em junho do ano que vem.
A vida do torcedor, no geral, não mudará, além de ter que passar pela câmera que fará o scaner seu rosto. Fora isso, o Vasco fará obras estruturais, como alargamento de portões e investirá em tecnologia de ponta.
O acordo com o MP diz que o reconhecimento facial será instalado primeiro no portão 8, onde entram aqueles que tem direito à gratuidade. Em setembro serão feitos testes, o projeto piloto. Em outubro todas as catracas deste portão precisam estar em funcionando com a tecnologia.
Os outros portões terão um cronograma diferente. Ao todo, além do portão 8, também terão reconhecimento facial a entrada social, os portões 5, 9 e 11 (visitantes) e a entrada VIP, que começam a ter o reconhecimento facial em novembro com pelo menos 25% dos portões com a tecnologia. Segundo o plano, o portão de gratuidade estará em pleno funcionamento em janeiro; o Vip em fevereiro; o de visitante, em março; o social, em abril e os 5 e 9, em junho.
Outras mudanças de curto prazo que devem ser adotadas são a mudança as câmeras de monitoramento. As internas precisam ser trocadas em até 45 dias e as externas em até 90 dias. A exigência do Ministério Público é que os equipamentos tenham resolução e capacidade de captação de imagens com nitidez, inclusive em ambientes de pouca luz.
O Vasco também terá que dar ao MP e outros órgãos públicos, acento no Centro de Monitoramento e Segurança do Estádio de São Januário, com acesso ao campo e imagens do circuito interno e externo de câmeras de monitoramento. O clube também terá que estabelecer um posto avançado do Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (Bepe) com visão ampla das arquibancadas. Ambas as medidas já precisam ser adotadas no próximo jogo, que deve ser dia 21 contra o Coritiba.
O Vasco também deverá realizar ações educativas com as torcidas organizadas do clube para que haja maior compreensão da operação do estádio em dias de jogos. O Vasco terá que investir R$ 100 mil.
Por fim, o clube se compromete em apoiar a criação do Grupo de Trabalho — São Januário, a exemplo do que já acontece no Maracanã. O GT é uma cooperação entre órgãos público, FERJ, clubes e MP.
Fonte: Extra
Agora, o Vasco deve exigir que todos os estadios venham a ter as mesmas exigências e obrigações.