Dedé admite estar sem ritmo e pede para ficar fora contra o Palmeiras
Dedé admitiu que ainda não está 100% e pede que a zaga com Rodolfo e Renato Silva seja mantida para o próximo compromisso cruzmaltino.
O zagueiro Dedé deixou de lado o desejo individual de voltar ao time titular do Vasco e na manhã desta terça-feira deu uma aula humildade. Precisando ganhar ritmo, o jogador, que voltou à equipe na vitória de 2 a 1 sobre o Bahia , domingo, entrando no segundo tempo, participou de um jogo-treino entre os reservas contra o Duque de Caxias em São Januário. Ao término da atividade, falou sobre seu retorno domingo, na Arena Barueri, diante do Palmeiras .
Sincero, o Mito admitiu que ainda não está cem por cento. A perna esquerda necessita de reforço muscular e, abrindo mão da titularidade por ora, ele pede que a zaga com Rodolfo e Renato Silva seja mantida para o próximo compromisso cruzmaltino no Campeonato Brasileiro.
“Para o time, o ideal é manter Rodolfo e Renato. Senti um cansaço grande no jogo-treino, acredito que o treinador vai manter o que está dando certo. Se o jogo fosse amanhã, eu não teria condições de suportar 90 minutos”, reconheceu Dedé, completando: “Todos vivem a expectativa da volta, mas o setor defensivo está funcionando bem. Para jogar, preciso estar melhor do que um dos dois que está atuando”.
Foram dois meses de inatividade. Dedé foi vítima de um edema ósseo na fíbula da perna esquerda, uma espécie de fratura por estresse. Sua última partida antes de atuar contra o Bahia foi em Buenos Aires, diante do Lanús, pela Copa Libertadores, dia 3 de abril.
Neste período, a zaga vascaína sofreu altos e baixos. Atualmente, Rodolfo tem o respeito da torcida, mas seu começo no time foi com muita desconfiança. O técnico Cristóvão Borges só encontrou a maneira correta de proteger a defesa quando trocou Felipe por Nilton no meio-campo. Ainda assim, a torcida pede a volta do Mito, principal ídolo vascaíno da atualidade.
Dedé, por sua vez, pede paciência ao torcedor. Em mais uma demonstração de sensatez, avisa que é preciso ter calma, pois quer voltar em condições de reeditar as atuações que o levaram para a seleção brasileira.
“O torcedor precisa entender que dois meses é mais do que o período de férias para um jogador. Muito tempo fora e é desgastante, muito tempo parado. Hoje, qualquer esforço fora do normal pode dificultar”.
ig