Dedé continua sem previsão de volta aos gramados
No início da próxima semana, o zagueiro Dedé fará outro exame de ressonância magnética para avaliar o estágio da lesão.
A torcida do Vasco terá de esperar um pouco mais por Dedé. O zagueiro não viajou para Buenos Aires a fim de continuar o tratamento de fisioterapia do edema ósseo da perna direita. No início da próxima semana, ele fará outro exame de ressonância magnética para avaliar o estágio da lesão. Os médicos do clube, no entanto, não falam em previsão de retorno até que tenham o resultado em mãos.
Porém, é possível para afirmar que mesmo que haja total regressão do edema, o zagueiro só teria condições de jogo após passar por pelo menos uma semana inteira de treinamentos no gramado sem sentir dores. Esse é o planejamento dos médicos e da comissão técnica.
Na semana passada, Dedé foi liberado pelo departamento médico para ser testado no campo após o último exame de imagem constatar que a lesão regredira depois do prazo de quatro semanas. A ideia era ter o zagueiro à disposição no jogo contra o Lanús, em Buenos Aires. Ele fez dois treinos leves com bola sob a supervisão da preparação física, mas reclamou de dores ao fim de cada trabalho. Por isso, foi vetado para a viagem.
Agora, os médicos evitam prazos exatos. Preferem esperar a resposta do zagueiro ao tratamento nos próximos dias. A última partida de Dedé foi em abril contra o Alianza Lima pela fase de grupos da Libertadores. Naquela partida, por sinal, ele já atuou com dores no local. Dias após o jogo, fez a ressonância que apontou a lesão. Com o problema, o zagueiro ficará fora dos amistosos da seleção brasileira contra a Dinamarca, Estados Unidos, México e Argentina.
No início do ano, o departamento médico do Vasco viveu problema parecido. O volante Rômulo reapresentou-se na pré-temporada com dores no pé e o exame de imagem constatou edema ósseo. Ele ficou um longo tempo em tratamento, até viajou para Atibaia, mas não participou dos treinamentos em campo.
Voltou ao time somente mais de dois meses depois. No entanto, os médicos ressaltam que o caso de Rômulo foi mais grave. A lesão do volante evoluiu para estresse no osso. Já o zagueiro tem apenas edema ósseo.
o globo