Dedé relembra passagem no Fluminense

Dedé vestiu a camisa do Fluminense, onde colecionou algumas polêmicas e não foi aproveitado como deveria.

Muito antes de brilhar com a camisa do Vasco e ser apontado como o melhor zagueiro do Brasil, o zagueiro Dedé já havia vestido a camisa de outro grande clube do Rio de Janeiro. Em um momento completamente diferente do vivido atualmente, o ídolo vascaíno vestiu a camisa do Fluminense, onde colecionou algumas polêmicas e não foi aproveitado como deveria.

E na véspera do clássico contra o ex-time, que acontece neste domingo, às 19h, no Engenhão, pela trigésima sétima rodada, o zagueiro cruzmaltino reconheceu os erros do passado. No auge da adolescência, aos 18 anos, Dedé foi dispensado por indisciplina e garante que os equívocos da época tricolor acabaram sendo fundamentais para o seu amadurecimento e futuro sucesso.

“Joguei lá por apenas sete meses, tinha 17 para 18 anos, e fui prejudicado pela minha imaturidade na época. Era criado com minha mãe, tinha um pouco de medo de sair de casa. Passava a semana em Xerém (no CT da base do Fluminense), e sempre que ia pra minha terra (Volta Redonda), não queria voltar. Então, chegava atrasado ou só aparecia no treino da tarde. Isso me prejudicou muito e quando pensei em mudar o comportamento, o clube já tinha me mandado embora”, lamentou Dedé, acrescentando.

“Ainda assim, não fiquei traumatizado. Aquele ‘choque’ serviu para que eu pensasse bastante na minha carreira. Voltei para Volta Redonda e comecei a focar nos trabalhos. No fim, aquela passagem não tão boa no Fluminense serviu como lição e me ajudou a conquistar o sucesso de hoje em dia”, analisa o zagueiro.

Preocupação com Fred

Sem qualquer sentimento de revanche, a preocupação de Dedé para o duelo com o ex-time é outra. Mesmo considerado o melhor zagueiro do campeonato, a disputa não será das mais fáceis, visto que o jogador terá a difícil missão de parar Fred, vice-artilheiro da competição, e com um retrospecto de sete gols nos últimos dois jogos.

“Vou ter que dar um jeito para segurar essa fase maravilhosa que o Fred está vivendo. Quando a bola passa perto dele, parece que já é gol. De esquerda, ele faz. De direit, também. Marca de cabeça. Até gol de bicicleta ele tá fazendo. O jeito é não deixar a bola chegar perto”, brincou o jogador, acrescentando que a responsabilidade do zagueiro neste duelo é muito maior.

“Infelizmente, tenho que ter muito mais cuidado que ele. Se o Fred errar uma vez, pode acertar nas outras e marcar alguns gols. Se eu errar, ele não vai perdoar. É difícil, mas temos que lembrar que o time não é só ele. Tem muitos jogadores de qualidade, e o segredo é marcar todo mundo, sem dar espaço pra ninguém”, encerrou Dedé.

Fonte: uol

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