Dedé diz o porquê não falou que estava “machucado”

Eu não vinha no meu 100%. Não queria falar nisso para que não achassem que estava tirando a minha responsabilidade - disse Dedé.

Não é só o Vasco que entrará em campo 100% contra o Fluminense amanhã, no Engenhão. Dedé também. Calado nas últimas semanas e evitando os microfones, o ídolo de São Januário explicou o porquê da preferência pelo silêncio. Foram dois os motivos: um joanete no pé direito e uma pancada na fíbula da perna esquerda. Recuperado, o zagueiro soltou a voz para garantir que agora está no nível dos demais.

— Eu não vinha no meu 100%. Não queria falar nisso para que não achassem que estava tirando a minha responsabilidade. Não sou de ter lesão, mas estava jogando com uma dor sacrificante no joanete. Depois, tomei uma pancada forte na fíbula. No treino antes do jogo contra o Flamengo, senti muita dor. Mas fiz um trabalho de fisioterapia e acordei bem — disse o zagueiro, que no clássico conseguiu ganhar todas as jogadas em cima de Vágner Love.

A recuperação total de Dedé vem a ser um grande trunfo do time de São Januário, que enfrentará um atacante de área como Fred e a velocidade de Wellington Nem.

— O Fred é um jogador mais de área, com um pouco menos de velocidade e de drible do que o Love. Mas é muito inteligente naquele espaço. O Fred escora mais, o Love vai mais para cima. Vai ser um duelo difícil — afirmou Dedé.

Até o clássico com o rival pela semifinal, Dedé admitiu ter jogado no sacrifício. Quase ficou fora da estreia na Libertadores, por causa do joanete, mas entrou em campo longe do ideal, após fazer teste horas antes da partida. Nos jogos do Carioca, a situação piorou com a pancada sofrida no jogo contra o Bangu. Foi necessário fazer exame de ressonância magnética para descar tar qualquer lesão no joelho direito.

Como a dor era por causa do choque, fez tratamento, esqueceu o sofrimento e ajudou o time a manter a invencibilidade no Estadual.

Amuleto vascaíno

Mas não esquece a ajuda dos companheiros, principalmente da defesa.

— Contra o Bangu, falei para o Fágner que não poderia dar tanta opção para ele avançar e disse ao Rodolfo para me ajudar. Quando ele saiu, disse a mesma coisa ao Renato Silva — revelou Dedé.

Prova da sintonia do grupo, que se comunica bem com bola e sem a bola, segundo o zagueiro.

Após a partida de domingo, Dedé viaja para a Suíça, onde encontrará os companheiros de seleção brasileira, que disputarão o amistoso contra a Bósnia, na terça-feira. A camisa amarelinha, no entanto, está em segundo plano até amanhã.

— Eu que vim de time pequeno, que encarava o Estadual como Copa do Mundo. Então, valorizo muito e tenho muita vontade de conquistá-lo — garante Dedé.

Time invicto, Dedé 100%, Alecsandro artilheiro. Além de tudo isso, o Vasco ganhou um amuleto. O menino Hugo, de 7 anos, que tem deficiência visual.

No clássico, o atacante comemorou o gol em homenagem a ele, que entra com o time desde o jogo contra o Ceará, no segundo turno do Brasileiro 2011. Ontem, ele esteve em São Januário com a mãe, também vascaína Vania Silva de Souza. Foi ao gramado e ao vestiário. Ao pai Hamilton, tricolor, não é permitido frequentar o estádio para não secar o Vasco. Para a decisão, o menino já tem o placar: 3 a 0, com todos os gols marcados por Alecsandro.

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