Dedé destaca apoio da torcida
Para o zagueiro Dedé , a equipe do Vasco e a torcida, finalmente, entraram em sintonia.
Nos últimos anos, o apelido de Caldeirão não assustava mais times pequenos e médios em São Januário. E nesta temporada a história começou da mesma forma, já que o Vasco estreou no Carioca perdendo em casa e só venceu duas das cinco partidas na Colina durante a vitoriosa conquista da Copa do Brasil.
No Brasileiro, o desempenho era irregular, incluindo empates contra adversários mais fracos, como Bahia e Figueirense, e uma derrota por goleada para o Cruzeiro. Mas as últimas três vitórias em casa mostraram que a equipe voltou a ser respeitada e forte dentro do seu estádio.
Para o zagueiro Dedé , a equipe e a torcida, finalmente, entraram em sintonia. “A torcida está jogando junto com o time”, lembrou o zagueiro, que voltou da Seleção e retorna ao time amanhã, contra o Avaí, em Florianópolis. Ele citou o empate conseguido nos acréscimos contra o Bahia como exemplo de paciência dos torcedores.
“Acho que antes da Copa do Brasil os torcedores ficavam na ansiedade de não ter um título, e agora estão com mais paciência. Lembro que, contra o Bahia, só empatamos o jogo aos 48 minutos, mas dentro de campo a gente sentia o torcedor nos empurrando”, afirmou o zagueiro vascaíno.
Embora a base do time não seja mais tão jovem como era no ano passado, Dedé, de 23 anos, admitiu que os jogadores não se sentiam seguros com a pressão dentro de casa. Daí os maus resultados.
“Agora é diferente. A torcida apoia e nos dá tranquilidade de tentar as jogadas. Isso nos passa uma confiança muito grande. Se antes alguém ficava com medo de fazer alguma coisa diferente, agora a gente perde um pouco desse medo”, disse o jogador, que aprovou as duas partidas do seu reserva na posição, Renato Silva.
Segundo Dedé, o Vasco está bem servido de zagueiros. Ele citou também Victor Ramos, que entrou nas últimas duas partidas, e Douglas, que só fez cinco partidas no ano, sendo duas no Brasileirão.
Se na dupla de zaga não há problema, a lateral esquerda pode preocupar o técnico Ricardo Gomes. Emprestado pelo Avaí, próximo adversário do Vasco, Julinho pode ser impedido pelo ex-time de atuar. No entanto, a diretoria vascaína está se mexendo para negociar uma liberação. Até porque o Vasco emprestou, recentemente, o atacante Caíque para o time catarinense. Se Julinho não jogar, Ricardo optaria por Márcio Careca ou Jumar.
Fonte: marca brasil