De pé em pé: Diniz destaca gol do Vasco que começou com Léo Jardim
Treinador do Vasco da Gama, Fernando Diniz demonstrou sua satisfação ao comentar a atuação do Cruzmaltino na vitória sobre o Fortaleza.

Técnico do Vasco, Fernando Diniz analisou a atuação da equipe na vitória por 3 a 0 sobre o Fortaleza, neste sábado (17), em São Januário, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. Em entrevista coletiva, ele fez questão de lembrar que um dos gols começou com Léo Jardim, que não chutou a bola para frente.
– É um compromisso que temos que ter com nós mesmos. Fizemos 3 a 0 contra um adversário difícil de ser derrotado. Temos que ter compromisso em fazer o nosso melhor. Terça-feira temos outra batalha aqui dentro de casa. O Operário é bem organizado. Temos que fazer o nosso melhor para alegrar a torcida, iniciou o comandante.
– Aproveitar o momento porque algumas pessoas, quando querem botar pra baixo, falam da saidinha do Diniz. Hoje foi mais um (gol à favor que saiu assim), vai contando. Começou com o Léo Jardim não rifando a bola. Pode fazer 40 gols, mas parece que esquecem. Porque o gol, quando passa na TV, é só a bola entrando.
O resultado selou o fim de um jejum de nove jogos do Cruz-Maltino sem ganhar. O treinador destacou o bom desempenho da equipe e garantiu não ter ficado surpreso. “Foi uma confirmação do que vi nos treinamentos. Fiquei muito feliz com tudo que aconteceu hoje. Vontade nunca vai faltar. Vamos fazer o máximo para o torcedor sair contente como hoje”, disse.
Com a vitória, a primeira sob o comando de Diniz, o Vasco chegou aos dez pontos, deixou a zona de rebaixamento e pulou momentaneamente para a décima posição na tabela do Brasileirão.
Confira outras respostas de Diniz
Parte física
– É muito bom falar em momento de vitória. Vamos supor que tivéssemos perdido de 3 a 0, levado três gols no segundo tempo, aí a análise seria diferente, que a parte física é ruim. Não fui eu que treinei esse time fisicamente, tem outras coisas que envolvem o futebol, como o anímico. A ciência que envolve o futebol limita outros aspectos que não só o físico. Os caras têm muita vontade de ganhar, de correr junto, o que aumenta a capacidade física. E isso acaba gerando muita injustiça”.
– Alguém me falou sobre o Daniel Félix (preparador físico), que estava sendo criticado, esse é o time que estava sendo treinado. Essa parte (física) já tinha corrido bem contra o Lanús também. Lá o time caiu depois de levar o gol, não tinha nada a ver com parte física. Futebol para fazermos uma análise mais justa é difícil. Quem quiser fazer uma análise mais justa vai sair na frente, quem só comenta resultado de jogo vai ser injusto. O resultado das pessoas que estavam aqui, do Carille, era de excelência. Nós acrescentamos algumas coisas. Mas a parte física é boa, o time fisicamente é capaz.
Esperava o resultado?
– Sou um cara muito conectado com aquilo que treinamos. Contra o Lanús eu gostei do time, principalmente no primeiro tempo, poderíamos ter vencido. Hoje as coisas fluíram, jogar em São Januário é diferente, a torcida apoiou, fizemos o gol cedo. Foi um desempenho muito bom. Não é que estava esperando. Eu já joguei com o Fortaleza diversas vezes… Ganhei, perdi, mas nunca tinha vencido por 3 a 0. Já são anos do Vojvoda lá, então não é um resultado normal.
Situação de Payet
– É uma possibilidade o Payet jogar, talvez já na terça-feira. Ele já está treinando com bola. Talvez jogue terça, talvez só no fim de semana, pode ser que não jogue. É um processo gradual de retorno. Temos até sábado para saber qual é a condição real do Payet de aguentar um jogo.
Diferenças do Diniz de 2021 para o de 2025
– Eu melhorei. Da minha parte, eu já senti conexão (com a torcida) desde a primeira vez. Eu passei dois meses no Vasco (em 2021) e parece que foram dois anos. Eu sinto conexão e muita coisa do Vasco. É um clube que tem a ver comigo. Pela história, pelo lugar, pela gente mais simples circulando, pelo samba, eu adoro samba. É vitória Vascão.
Hugo Moura na saída de bola?
– Ele fez uma boa parte hoje e contra o Lanús. Teve a expulsão, mas fez um bom jogo. Fizeram o ritmo ao lado do Coutinho, um jogador extremamente diferente. O próprio Jair, Mateus, Paulinho, Nuno, são jogadores que têm facilidade de jogar de maneira aproximada.
Fonte: O Dia