Daniel Freitas não acreditava que seria o Diretor Executivo do Vasco

O novo homem-forte do Vasco da Gama acreditava que a sua hora demoraria a chegar.

Aos 40 anos, formado em Educação Física e com MBA em Gestão Esportiva, Daniel Freitas, o “Coronel”, assume o cargo mais importante do futebol vascaíno com surpresa. Há três anos no clube como supervisor, o anúncio dando conta que assumirá o lugar deixado por Rodrigo Caetano veio antes da hora. Mesmo com experiência de ter trabalhado na base do Botafogo e ter sido gerente operacional nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, o novo homem-forte de São Januário acreditava que a sua hora demoraria a chegar.

“Eu achava que eles não dariam esta oportunidade agora porque apostariam em alguém com nome no mercado. Mas eu sempre quis isso, me preparei para isso há muitos anos, e agora que a oportunidade pintou, vou fazer o meu trabalho. Tenho a confiança da diretoria, sei que trabalharemos num ambiente coletivo”, disse Daniel, em sua primeira entrevista como novo…bem, nem ele soube responder o nome do seu cargo.

“Eu não tenho preferência. O presidente não me disse o que eu sou agora. Sei que ganhei novas funções, não farei mais as coisas de retaguarda que fazia antes. Minha responsabilidade cresceu bastante. Mas não sei te responder como me chamar”, disse.

Na verdade, Daniel era de confiança do departamento de futebol, cuidava de funções de logística. Como o Vasco não conseguiu contratar Newton Drummond e Ocimar Bolicenho, a diretoria precisa apresentar um nome que comandasse os jogadores na pré-temporada – a partir desta sexta-feira, em Atibaia. Dinamite, na apresentação do supervisor/executivo deixou claro que Daniel permanece com funcionário do clube e tudo – sua permanência – dependerá do tempo.

“Eu sei que no futebol você só fica com os resultados”, admite Daniel, que terá Dinamite, o vice de futebol José Hamilton Mandarino e o vice de finanças Nelson Rocha ao seu lado. “Ter carta branca como o Rodrigo? Isso quem vai saber te responder é o presidente. Não é a minha preocupação hoje. Até porque estaremos juntos”.

O apelido de Coronel vem de estilo sisudo, apesar do diálogo aberto. Sempre com semblante fechado e fala dura, Daniel impressiona num primeiro momento. Mas nos bastidores, é alvo de brincadeiras quando se tem que falar sério ou dar sustos em alguém.

Enquanto concedia entrevista, o ônibus que levava os jogadores para a concentração passou por trás do supervisor. O meia Fellipe Bastos, um dos mais brincalhões do grupo, abriu a janela e, aos gritos, brincou com o novo chefe: “Coronel. Aí, Coronel!”.

Daniel tentou disfarçar a provocação. Perguntado sobre o estilo durão, disse que há momentos de afago e carinho. “Se precisar ser linha-dura….”.

ig

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