Cuesta vai ficar no Vasco? Veja como está a situação do zagueiro
Carlos Cuesta tem contrato com o Vasco da Gama até o dia 31 de dezembro, e o futuro do zagueiro segue em aberto.

O contrato do Vasco com o zagueiro Carlos Cuesta se encerra no próximo dia 31 de dezembro, e o futuro do defensor segue em aberto. Pertencente ao Galatasaray, da Turquia, onde tem vínculo até junho de 2028, o colombiano foi contratado na janela do meio do ano e rapidamente se tornou titular absoluto sob o comando de Fernando Diniz.
A derrota para o Corinthians na final da Copa do Brasil pode ter marcado o último jogo de Cuesta com a camisa cruzmaltina. No acordo inicial, o Vasco pagou 750 mil euros (cerca de R$ 4,7 milhões na cotação da época) pelo empréstimo do zagueiro, que teve impacto imediato no sistema defensivo.
Apesar do cenário indefinido, há interesse mútuo na continuidade. O Vasco pretende utilizar parte do prêmio conquistado pelo vice-campeonato da Copa do Brasil para viabilizar a permanência do jogador, considerado peça-chave no planejamento para 2026.
Do lado de Cuesta, a adaptação ao futebol brasileiro foi rápida e positiva. O defensor entende que atuar no Brasil pode facilitar uma reaproximação com a seleção da Colômbia, além de ter visto o retorno à América do Sul como uma oportunidade de ficar mais próximo da família.
Atualmente, a diretoria vascaína avalia o melhor modelo de negócio para firmar um novo compromisso com o zagueiro. O presidente Pedrinho lidera o projeto esportivo, enquanto Admar Lopes é o responsável direto pelas negociações no departamento de futebol.
Quanto vale Carlos Cuesta?
A primeira opção do Vasco, que tem prioridade no negócio, é ampliar o empréstimo de Carlos Cuesta até 31 de dezembro de 2026. Para isso, o Clube precisaria pagar mais 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 9,8 milhões na cotação atual), elevando o custo total do empréstimo para aproximadamente R$ 14,5 milhões.
Outra alternativa em estudo é a compra dos direitos econômicos do zagueiro. O Galatasaray pede 5,75 milhões de euros por 60% dos direitos de Cuesta, valor do qual o Vasco poderia abater os 750 mil euros já pagos pelo empréstimo. A diretoria tenta reduzir a pedida para fechar o negócio em definitivo.