Críticas, São Januário e Maraca: Pedrinho avalia 60 dias de Vasco

Nesta quarta-feira (27), Pedrinho concedeu entrevista coletiva e esclareceu diversas situações dos 60 dias da sua gestão no Vasco da Gama.

Pedrinho é o presidente do Vasco
Pedrinho é o presidente do Vasco (Foto: Thiago Ribeiro/ AGIF)

O presidente do Vasco da Gama, Pedrinho concedeu entrevista coletiva para fazer um balaço sobre os 60 dias à frente da gestão. O mandatário vascaíno atualizou sobre o projeto de reforma de São Januário e comentou sobre o consórcio do Maracanã.

Apesar da expectativa inicial, Pedrinho não tem contato próximo com a SAF do Vasco. Com isso, o mandatário fica à frente do associativo, cuida da parte administrativa e citou as várias críticas que recebeu durante os primeiros dias da sua gestão. No entanto, o ídolo vascaíno não concorda com as cobranças, já que são oriundas de outras gestões. Além disso, o presidente destacou não fez um real da atual dívida do Clube, que está na casa dos R$ 700 milhões.

– Quando eu jogava, vocês não me davam tanta moral. Vocês vão receber através da plataforma, tudo discriminado os 60 dias de gestão. Parecem três anos. Sou cobrado para corrigir um problema de 40 anos de Vasco, mas só são 60 dias. Já sabia que iria enfrentar isso, não vou me lamentar. Nesses 40, 50 anos, o Vasco acumulou uma dívida de mais de 700 milhões. A minha gestão não fez um real dessa dívida – que fique isso claro. Dentro dessa, eu tinha uma dívida para receber num valor considerável, que eu abri mão de receber vendo o estado financeiro do clube associativo. Não posso falar mais. Não quero causar danos financeiros à pessoa física e à instituição – disse Pedrinho, durante entrevista coletiva.

Licitação Maracanã

O Vasco da Gama está entre os interessados no consórcio do Maracanã, em processo que deve desenrolar neste ano. Recentemente, o Gigante da Colina enfrentou o mesmo problema relacionado com a proibição de atuar no estádio. Assim, na ocasião, as informações davam conta que Pedrinho foi o responsável para agilizar a liberação. No entanto, durante a entrevista, o presidente revelou que apesar de passar o dia todo com o governador para que o Cruzmaltino atuasse no local, ele não tem autorização para representar o Clube.

– Temos que entender que apesar de as corridas em prol do Vasco serem paralelas, a intenção é em prol do Vasco. A condução pela licitação do Maracanã foi feita pela SAF. Quem está registrado na Ferj e na CBF, é o Vasco SAF. Por mais que eu queira, não tenho autorização de representar o Vasco. Eu não vou jogar para a galera, vou agir. Eu passei o dia inteiro basicamente com o governador Cláudio Castro para falar o quão importante era para o Vasco jogar no Maracanã. Temos uma equipe jurídica grande, à disposição para ajudar o Vasco para construir uma proposta interessante pelo Maracanã. Isso não foi feito. A SAF fez por conta própria, e não tivemos participação nessa proposta – pontuou o ídolo vascaíno.

Reforma de São Januário

O projeto de reforma de São Januário deve receber a aprovação ainda neste semestre. À frente da situação, Pedrinho afirmou que se tudo sair dentro do planejado, as obras se iniciam no final de 2024 e a previsão de término é de dois anos e meio a três anos. Com isso, o Clube estudará a possibilidade de atuar no Maracanã e em outros estádios que não prejudique a logística do elenco.

– Em relação à obra de São Januário, vamos precisar no período da obra, que não sabemos se será de 2 e meio ou três anos, de um outro local para jogar. Obviamente, vamos tentar abrir negociações com o Maracanã e com outros locais para que o Vasco, nesse período, tenha outro lugar para jogar e que não interfira na questão de logística para os atletas, que é o mais importante. Apesar de eu não fazer parte dessa área, pensamos nisso. Se o Vasco vai jogar no Maracanã ou no Nordeste, colocar um jogo fora do Rio tem todo um desgaste. E sabemos que os jogos já têm um desgaste físico grande – destacou Pedrinho.

Comunicação

Durante a entrevista coletiva, Pedrinho não escondeu a falta de comunicação entre ele e a 777 Partners. Por outro lado, o mandatário deixou bem claro que não era uma crítica contra a empresa, mas sim um esclarecimento sobre a situação. Com isso, sua comunicação é através das redes sociais do associativo, mas sua conversa não pode ser diária, pois ele não faz parte do futebol do Clube.

– Com relação à comunicação, eu comuniquei muito através das redes sociais. Agora, sou presidente, então me comunico pelas redes sociais do clube. Ali tem algumas notas do que fazemos há um tempo. Resolvi comunicar ao término do Carioca. Devido ao Vasco não chegar às finais, antecipamos isso. De forma cautelosa, com os atletas e a comissão, que têm meu respeito, e com a SAF, e com o coração do clube que estava sem nada organizado, que precisávamos organizar isso, decidi falar ao término da competição com vocês. Não quis ter nenhuma interferência para que isso não atrapalhasse o Vasco esportivamente. Minha comunicação não pode ser diária porque não faço parte do futebol. A rotina do futebol tem um contato quase diário com vocês. Como eu não tenho acesso, para falar com vocês preciso fazer uma coletiva. Durante o campeonato, isso teria uma repercussão grande – disse o presidente vascaíno.

1 comentário
  • Responder

    Não vou comparar com a rainha Elizabeth porque a velhinha mandava pra caramba. Era só ela aparecer que o povo ficava curvados diante dela.mas a sua vida de presidente do Vasco está salgado pra engolir. Se 7 é a chave do inferno diz o dito popular nos temos 3 sete. Kkkkk

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