Cristóvão nega nervosismo do Vasco na estreia da Libertadores
Cristóvão disse que a estratégia do adversário de marcar sob pressão já era esperada, mas que o Vasco não conseguiu superá-la.
A quantidade de erros de passes contra o Nacional foi determinante para a derrota por 2 a 1, em São Januário, nessa quarta-feira. Esta, pelo menos, foi a avaliação do técnico Cristóvão Borges. Mas o que teria provocado tantos erros? O nervosismo de alguns jogadores na estreia na fase de grupos da Libertadores poderia ser uma explicação. O treinador, entretanto, rechaça essa hipótese.
– Quando os jogadores têm dificuldade, tentam se livrar delas. Mas não que tenham ficado nervosos. A marcação do time deles foi muito boa. Sentimos dificuldade pela pressão que sofremos – disse.
Contra o Nacional, o Vasco acertou 220 de 261 passes, um índice de acerto de 84% – no Brasileirão, por exemplo, a média dos 20 times foi de 88%. Juninho Pernambucano, principal responsável pelo toque de bola do time, acertou 28 de 36 passes (índice de 78%).
Cristóvão disse que a estratégia do adversário de marcar sob pressão já era esperada, mas que o Vasco não conseguiu superá-la.
– Já tínhamos conversado sobre isso porque sabíamos que essa era uma realidade. Tivemos pouca mobilidade no segundo tempo, com isso, o time ficou lento e o resultado mais difícil de sair.
O Vasco volta a campo neste domingo, contra o Fluminense. O clássico, válido pelo Grupo B da Taça Guanabara, será disputado no Engenhão, a partir das 19h30m (horário de Brasília).
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