Cristóvão discorda de Alecsandro sobre fim de concentração
Alecsandro e o técnico Cristóvão Borges divergiram sobre o fim da concentração no Brasil.
Depois do mal-estar criado por conta dos salários atrasados, o fim da concentração foi alvo de especulação no Vasco. Hipótese, no entanto, negada pelo meia Felipe, um dos líderes do grupo. Ainda que cobre dos dirigentes a quitação da dívida – 13º e direito de imagem -, o elenco cruzmaltino segue sua rotina normal de trabalho. Nesta sexta, porém, o assunto voltou à tona. Alecsandro e Cristóvão divergiram sobre o tema.
Para o atacante, abolir a concentração é algo revolucionário. Culturalmente, no Brasil a prática não é vista com bons olhos por técnico e dirigentes. Na Europa é diferente. Mas para que dê certo no país pentacampeão, os resultados terão de acontecer. Do contrário, a pressão será ainda maior.
Nos anos 80, o Corinthians implantou esta filosofia de vanguarda. Entre 81 e 83, a Democracia Corintiana, liderada por Sócrates, Casagrande e Vladimir, gerou polêmica. Mas em campo o time retribuiu, conquistando dois estaduais.
“Acho que se a rotina do dia a dia com treinos e viagens estiver puxada, quem sabe não podemos deixar de concentrar antes de um jogo ou outro? Será uma revolução. Mas, para isso, temos que vencer e convencer. Na Europa, isso é normal. Aqui (concentrar) é um tabu”, destacou o atacante.
Já Cristóvão Borges acredita que hoje o futebol brasileiro está longe de uma transformação, segundo ele, tão radical.
“Não temos esta cultura e ainda não estamos preparados para isso. Por isso, há, sim, a necessidade de nos concentrarmos. Talvez lá na frente isso mude”.
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