Cristóvão Borges: o cansaço vira força

Depois de ser quase rebaixado no Campeonato Carioca, o Vasco mostrou uma impressionante reação na temporada, conquistou o título da Copa do Brasil e agora briga pelas taças do Brasileirão e da Copa Sul-Americana. Nem mesmo a saída do técnico Ricardo Gomes, que ainda se recupera de um AVC, e o desgaste físico devido ao excesso de jogos parecem brecar a equipe. Muito pelo contrário. O time tem mostrado um incrível poder de superação para enfrentar as adversidades.

Na opinião do técnico Cristóvão Borges, é justamente essa superação dos jogadores que tem feito o Vasco forte e que pode colocar a equipe de 2011 na história do clube.

“A gente sabe que tem feito alguma coisa diferente, que tem dado algum tipo de exemplo. Os jogadores sabem que tem que fazer alguma coisa diferente para fazer história no clube. Quando tem uma oportunidade dessa não pode jogar fora. A gente conseguiu unir o grupo, por isso a gente tem conseguido passar por dificuldades que poucas vezes se viu na história. A gente tem conseguido essa superação, o cansaço vira força”, afirmou Cristóvão.

A heroica vitória sobre o Fluminense por 2 a 1, neste domingo, com gol de Bernardo aos 45 minutos do segundo tempo, manteve o Vasco na briga com o Corinthians pelo título brasileiro. Para levar a taça no próximo, o time cruzmaltino precisa vencer o clássico contra o Flamengo, no Engenhão, e torcer para uma derrota do Corinthians diante do Palmeiras, no Pacaembu.

No entanto, independentemente de quem for campeão na última rodada, Cristóvão Borges exalta a força da equipe.

“Essa força vem do prazer de proporcionar emoções. A gente tem vivido emoções muito fortes. Acho que isso tem sido uma contribuição também para o futebol, temos recebidos mensagens e elogios de pessoas que torcem para outros clubes, mas que têm prazer de ver o Vasco jogar”, disse o treinador.

Com o afastamento de Ricardo Gomes da equipe no final de agosto, Cristóvão já está há três meses no comando do Vasco e manteve o bom trabalho à frente do time.

“Minha maior contribuição foi não atrapalhar. Procuro fazer as coisas simples, diretas. Mesmo na função de assistente, eu sempre tive uma relação muito boa com os jogadores. Para mim foi muito pesado, sofrido, doloroso, tudo o que aconteceu com o Ricardo. A única coisa que eu sabia é que eu poderia contar com os jogadores, com a relação que eu tinha com eles”, afirmou Cristóvão.

Fonte: espn

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