Cristóvão Borges mantém mistério sobre escalação
Cristóvão Borges, mesmo mantendo durante todo o coletivo a escalação do time que venceu o Flamengo domingo, não desfez o mistério em São Januário.
Em semana de clássico decisivo, qualquer detalhe pode fazer a diferença. Pensando nisso, o técnico Cristóvão Borges, mesmo mantendo durante todo o coletivo a escalação do time que venceu o Flamengo domingo, não desfez o mistério em São Januário. Ciente de que uma simples declaração pode fazer a diferença quando a bola rolar, o treinador não quis dar armas ao ‘inimigo’ e fez de tudo para confundir o Botafogo.
Cristóvão reuniu o grupo durante cerca de cinco minutos e passou instruções. Em campo reduzido, os titulares se preocupavam com o posicionamento, com a troca de passes e com os contra-ataques do time reserva.
“A gente não tem conseguido manter a escalação, pois sempre temos jogadores contundidos, suspensos ou mesmo por questões de mudança tática. Esse time foi muito bem contra o Flamengo, estamos confiantes, mas o Botafogo também ainda não definiu sua equipe. Pode ser um esquema diferente. Por isso, não quero dizer que vai ser assim que vamos jogar”, despistou.
Para que tudo dê certo na final da Taça Rio, Cristóvão tem feito o dever de casa e analisado o adversário.
“Estou vendo jogos do Botafogo e os nossos confrontos. Analisei até mesmo as partidas no Brasileiro e percebi que a estrutura é parecida. Isso tudo vai ser importante para a nossa eficiência”, afirmou o técnico. Em seguida, brincou: “O treinador normalmente é um atormentado. Vive pensando em tudo, todos os dias”.
Capitão do time e grande nome no clássico com o Flamengo, Felipe foi outro a não querer municiar o rival com informações. Por isso, o camisa 6, que foi visto gesticulando muito no gramado, não revelou o que disse para os companheiros durante o treinamento coletivo, vencido pelo time reserva por 1 a 0, gol de William Barbio.
“Isso aí é melhor deixar entre a gente (risos). Nós conversamos sobre o clássico, sobre a importância de nos comunicarmos em campo. Na defesa, por exemplo, o Thiago Feltri e o Fagner são tímidos e a gente precisa falar com o companheiro para acertamos o posicionamento da equipe rapidamente”, explicou o jogador.
E o Maestro da Colina ressaltou o clima tranquilo em São Januário às vésperas de mais um jogo decisivo. Segundo Felipe, que pregou respeito ao Botafogo, todos estão motivados. “Saber que temos chances de conquistar um título aumenta o nosso ânimo”, declarou.
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