Cristóvão Borges manifesta preocupação com Deco

Cristóvão Borges: "Tenho que me preocupar com marcar o Deco, senão ele toma conta do jogo".

Às vésperas de sua primeira decisão como treinador, Cristóvão Borges mantém a voz de calma e a tranquilidade de quem sabe que o trabalho está no caminho certo. Invicto no Campeonato Carioca, o técnico efetivo do clube desde o fim do ano, quando Ricardo Gomes preferiu não renovar seu contrato com o clube até que se recupere totalmente de um AVC (acidente vascular cerebral), se preocupa com a marcação a Deco enquanto não liga quando perguntado se a conquista do título da Taça Guanabara possa a vir ser considerada um título menor.

“Podem falar o que quiserem. Sei da importância do título e isso é o que importa”, afirma Cristóvão, que está confiante em ganhar o primeiro troféu como técnico. Na conquista da Copa do Brasil, no ano passado, ele era o auxiliar de Ricardo Gomes.

E para comemorar de forma inédita o treinador admite escalar o time na final do próximo domingo, contra o Fluminense, com Juninho Pernambucano e Felipe como titulares. “Isso não é uma decisão minha. São as características de cada jogo. Se eu achar que tenho que escalar os dois juntos, isso vai acontecer, sem nenhum problema” confirmou.

Contra o Flamengo, Juninho Pernambucano foi titular e Felipe o substituiu no segundo tempo. Talvez o fato de o Fluminense ter Deco no meio-campo, um jogador também veterano, facilite a escalação dos dois meias vascaínos. Mas Cristóvão prefere desconversar: “não é assim. Tenho que me preocupar com marcar o Deco, senão ele toma conta do jogo”.

Em relação a Fred, o técnico do Vasco pensa de maneira diferente. “Não vai ter marcação especial sobre ele, não. Temos que estar atentos com todo o time do Fluminense”, diz.

Mais que ganhar seu primeiro título, Cristóvão Borges quer a Taça Guanabara para garantir uma vaga na final do Estadual e ter tranquilidade para a sequencia da fase de grupos da Libertadores. Algo que o Fluminense também pretende fazer. Por isso, o treinador prevê uma final estratégica, mas emocionante: “pode ser até que os times sejam cautelosos no início, mas isso vai acabar rápido. No domingo, o detalhe vai fazer a diferença”.

O técnico nega se iludir com a invencibilidade de sua equipe na competição e não admite também a pressão pela falta de um título de turno desde 2004, quando o Vasco venceu a Taça Rio justamente em cima do Fluminense. “O peso no Vasco é ganhar. O importante é que o time parece ter recuperado o espírito ousado que teve durante todo o ano passado”.

Para o jogo de domingo, Cristóvão Borges não vai poder contar ainda com Éder Luis, que está voltando depois de três meses fora devido a uma lesão no pé esquerdo e ainda não tem condições de jogo.

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