Cristóvão Borges acertou ao escalar Felipe na lateral

Como já havia acontecido contra o Atlético-PR, a escalação de Felipe na lateral esquerda gerou polêmica. Porém, diferentemente do jogo em Curitiba, Cristovão Borges calou a boca de todos, inclusive a minha, já que eu havia o criticado na partida contra o Furacão por conta desta opção.

É importante destacar a questão do treinamento da semana. Todos os dias, o treinador organizou, exaustivamente, a equipe para jogar em função do jogador. E o resultado deu certo. Além de ter feito gol, Felipe foi muito participativo e criador das jogadas do Vasco. Uma pena que saiu lesionado.

Mas o Vasco não teve méritos somente por conta disto. Obra do acaso, a saída de Eduardo Costa para a entrada de Nilton acabou dando certo. O volante entrou muito bem, dando consistência ao meio de campo e ainda dando suas arriscadas mais à frente. Curioso, o primeiro gol acabou saindo quando Felipe estava na direita, em jogada bem trabalhada.

No segundo tempo, o Vasco pecou por ter recuado em excesso, já que o Bahia, fragilizado, oferecia ao Gigante da Colina a oportunidade de liquidar a fatura sem maiores problemas.

Porém, evidenciou-se uma das principais características deste Vasco de 2011: a frieza. Nem nos momentos de maior pressão do Bahia, o time de São Januário se abalou. Com três volantes à frente da zaga, o Cruz-maltino conseguiu segurar o ímpeto do Tricolor baiano.

Vale destacar que Dedé, como de costume, atuou bem e foi muito eficaz nos desarmes. O menino Douglas não se intimidou e também fez o seu papel no setor. No fim, Diego Souza fechou o caixão. Como na Copa do Brasil, o Vasco vai chegando de mansinho.

Bruno Braz, colunista do Lance – jornal lance