Corinthians deverá jogar contra o Vasco sem patrocinadores

O Corinthians corre sério risco de jogar sem patrocínio na camisa contra o Vasco, pelas quartas de final da Libertadores da América.

O Corinthians corre sério risco de jogar sem patrocínio na camisa contra o Vasco, pelas quartas de final da Libertadores da América, e também na rodada inicial do Campeonato Brasileiro, que começa dia 19. Após o fim do acordo com a Hypermarcas (que pagou para estampar suas marcas apenas no jogo diante do Emelec), semana passada, e o fracasso das negociações com a Hyundai, o clube diz não ter pressa para fechar um contrato.

Há uma semana, os cartolas alvinegros juravam que não havia a menor possibilidade de o Corinthians entrar em campo de camisa “limpa”. Agora, no entanto, o vice-presidente Luis Paulo Rosenberg admite que a chance de isso ocorrer é grande. Sem querer abrir mão dos cerca de R$ 50 milhões anuais que pretende receber pela “venda” da camisa, Rosenberg afirma que o clube pode perder dinheiro agora, mas que vai lucrar no futuro.

“Se vocês (jornalistas) lembrarem quando entrou a Hypermarcas, jogamos quase três meses sem patrocínio na camisa. Por quê? Por causa de uma situação peculiar do mercado. Tem só um Corinthians e a formação do preço é complicada, pois quanto vale a camisa corintiana?”, pergunta o dirigente. “O segundo time aparece 40% menos na TV, todos sabem disso. É uma negociação dura e a economia brasileira infelizmente não vive o mesmo desempenho de dois anos atrás.”

Rosenberg sabe que a demora para fechar um novo contrato inquieta a torcida corintiana, que teme ver o clube ficar sem dinheiro para contratar bons jogadores. O dirigente usa uma metáfora para pedir calma aos torcedores. “Você tem uma casa bonita e para alugar demora, ela fica uns dois meses para ser alugada. Seu pensamento é o de que quem entrar, que faça manutenção, não pode ser alguém que acha que com só uma cerveja fará festa aqui dentro. Tem de ser bem seletivo. Mas garanto que em questão de semanas teremos novidades.”

ACORDO DE OCASIÃO
O dirigente não descarta apelar outras vezes para um patrocínio de ocasião como o da última quarta-feira. Mas diz que até essa modalidade, em se tratando de Corinthians, custa caro para as empresas interessadas. “Sou contra patrocínio de ocasião se ele interfere negativamente num acordo de longo prazo, se não acharia até razoável. Mas ninguém vai colocar nome na camisa do Corinthians por dois merréis. Se for patrocinador que não frequenta futebol, é bom porque é degustação e ajuda mais para frente.”

estadao

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