Conselho Fiscal analisa venda de camarotes da presidência no fim da gestão Campello
Cinco camarotes foram vendidos na reta final da gestão de Alexandre Campello, o que, na visão do Conselho Fiscal, é irregular.
Se tornou alvo do Conselho Fiscal venda de cinco camarotes da presidência no fim da gestão de Alexandre Campello. Os espaços foram negociados por R$ 5 mil cada, valor esse considerado menor do que o estimado, ainda de forma irregular, sendo que o Estatuto do Vasco da Gama não permite negociação de bens sem que tenha autorização do Conselho Deliberativo.
O detalhe é que, entre os compradores, está o próprio ex-presidente que, por sua vez, nega qualquer irregularidade nas vendas. A informação é do Blog da Gabriela Moreira, do site Globo Esporte, que falou com Alexandre Campello sobre o caso, e o mesmo explicou que, em outras gestões, espaços parecidos foram doados, sem nenhum retorno financeiro, mas não disse de quais se tratam.
– São lugares sem uso que não têm um valor determinado. Estávamos precisando arrecadar. Isso é fruto de perseguição política.
Os outros compradores são aliados políticos e até integrantes da antiga gestão. O Conselho Fiscal, ao saber das vendas, que considera irregular, devolver a quantia ao ex-mandatário vascaíno, considerando a compra nula, o que será feito também com os outros compradores. Considera-se a irregularidade baseado no artigo 81 do Estatuto, no parágrafo II, que determina que somente o Conselho Deliberativo pode liberar a venda.
– Empréstimo, hipoteca ou alienação de bens do fundo social – o Conselho Fiscal vê que o artigo 81 determina também que o Conselho de Beneméritos precisa ter a ciência desse tipo de transação sendo que deve – exercer fiscalização direta sobre à administração do patrimônio social.
Não quer o camarote
Perguntado sobre a devolução, Alexandre Campello alegou que não sabia e disse que não precisava. O mandatário ainda disse para que o Clube fique com o valor em questão, só que, em relação aos demais compradores, aconselhou para que eles entrem na Justiça em busca de seus direitos, já que, segundo ele, compraram de forma regular.
– Nem sabia que tinham devolvido o dinheiro, estou sabendo por você. Por mim, não precisava devolver. O Vasco pode ficar com o camarote e com o dinheiro. Eles, eu acho que deveriam entrar na Justiça. Compraram de forma regular.
Os únicos camarotes que podem ser comercializados, segundo levantamento do Conselho Fiscal, são os de sócios. Em relação aos valores, custam cerca de R$ 15 mil e R$ 25 mil. Os valores referentes às vendas estão no parecer das contas da gestão de Alexandre Campello. O médico ortopedista comandou o Gigante no triênio 2018-2021, período em que teve altos e baixos e saiu um pouco antes da queda vascaína à segunda divisão.
NÃO ACREDITO, ESSE FILHO DA PUTA, CANALHA DE MARCA MAIOR QUE SUCATEOU AINDA MAIS O VASCO, ESTÁ SOLTO, PENSEI QUE LUGAR DE LADRÃO FOSSE NA CADEIA. É TRISTE O VASCO NÃO TER UM DEPARTAMENTO JURÍDICO INDEPENDENTE E FORTE PARA COBRAR DESSES DESONESTOS CARA DE PAU. É BOM SEMPRE LEMBRAR, LUGAR DE LADRÃO É NA CADEIA E NÃO SOLTO PARA NOVOS GOLPES. SALGADO NÃO FICA ATRÁS É OUTRO QUE COMO NUM TOQUE DE MÁGICA FAZ O DINHEIRO DESAPARECER DE SÃO JANUÁRIO. É isso aí, Marden Góes. ETERNAMENTE VASCO!
Não tem esse negócio de ir a justiça não.
Tem é que respeitar o estatuto do clube.
Será que não tem ninguém capacitado dentro do Vasco pra fazer valer as leis do clube?
Isso é uma vergonha… tudo é ir na justiça.
Se Campelo errou ele tem que pagar por seus erros.