Confira os próximos passos para a construção do CT do Vasco

O Vasco da Gama estima em R$ 30 milhões o custo final do CT e prevê de seis a sete campos, com alojamento para 160 atletas.

O Vasco deu na manhã desta quinta-feira o pontapé inicial para ter, enfim, seu tão sonhado Centro de Treinamento. Após a cessão pela Prefeitura de um terreno de 70 mil m² em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o clube agora está livre para tocar o projeto, que prevê de seis a sete campos, alojamento para 160 atletas e também uma extensão do Colégio Vasco da Gama.

A ideia é ter capacidade para abrigar 120 jogadores da base e separar 40 desses lugares para que os profissionais possam usar em treinos integrais.

A expectativa de Pedro Seixas, Vice-Presidente de Obras de Engenharia e Patrimônio, é que a equipe profissional já possa utilizar o Centro de Treinamento no fim do primeiro semestre de 2020. Ou seja, praticamente daqui a um ano.

– Uma estrutura que dê para o profissional trabalhar daqui a um ano, mas dependerá de como vai andar a questão de licenciamento e aprovação de projetos. Pode ser que seja identificada alguma parte do terreno que eu tenha que fazer um trabalho especial. Isso vai tomar tempo, mas a ideia é ter nessa primeira parte dois campos e uma estrutura apropriada. Não é impossível terminar isso em oito a 12 meses, isso todo licenciado.

O primeiro passo é, literalmente, arrumar o terreno. Para isso, o Vasco precisa de um projeto de terraplanagem. Pelas informações que recebeu, Pedro Seixas acha que não terá maiores problemas.

– O arquiteto, que é o Sérgio Caldas, esteve lá e já está começando a trabalhar. A partir de semana que vem, vamos entrar com levantamento topográfico, que a Prefeitura já nos autorizou. O que influencia a terraplanagem: a altura e o volume de terra, mas a prefeitura não tem essa informação. Eu estimo uns dois metros de aterro. Pelas informações, não é para ter maiores complicações como seria no outro terreno.

Violência e ocupação de terra

Antes de aceitar o terreno, o Vasco chegou a se preocupar com duas situações que chamam a atenção: a violência do local, que fica próximo à Cidade de Deus, e a ocupação de cerca de 250 famílias. A prefeitura estima que tenha 1.000 pessoas morando em duas “estradas de areia” que cortam o espaço do CT.

Houve muitas reuniões sobre o assunto, incluindo pessoas da própria comunidade. A Prefeitura, é claro, ficará responsável por realocar essas famílias pela própria região. Para amenizar a violência, o Vasco promete um trabalho social com as crianças da comunidade, como sempre fez em São Januário.

– O benefício não é do Vasco, mas da cidade. É uma área para a Prefeitura que poderia se tornar mais problemática. Pode ser superado (problema de violência) através de trabalhos sérios, e é uma coisa que o Vasco está habituado. As duas ruas (de terra) foram incorporadas e têm habitações irregulares. Já sabíamos, conversamos com a comunidade e não será problema. Independente disso, nós vamos começar a trabalhar na parte livre do terreno. É o mesmo acesso do Fluminense, mas a entrada do Vasco fica no caminho para a do Fluminense.

Vasco estima preço final de R$ 30 milhões

Com dificuldades financeiras, o Vasco já começou a buscar verbas para tocar o Centro de Treinamento e não exclui a presença do torcedor, que traz a histórica construção de São Januário. O custo inicial é de R$ 5 a R$ 10 milhões.

– Existem alguns pré-contatos, pode-se abrir um fundo imobiliário e uma possibilidade de trabalhar com o torcedor para essa primeira etapa. A torcida abraça bem essas causas. A história de São Januário foi assim. Um Centro de Treinamento tem algumas características diferentes de um estádio, que pode gerar receita. A gente trabalha como uma estimativa entre R$ 5 a R$ 10 milhões para a primeira etapa. Um custo total estimado para um CT desse tamanho seria de cerca de 30 milhões, podendo variar.

Para tentar diminuir esse valor, o Vasco vai trabalhar em parceria com a Prefeitura.

– Secretário de habitação já afirmou que estão iniciando um trabalho de demolição da Muzema, e eles vão aproveitar esse material, que tem que ser preparado, para a gente fazer o aterro. Isso vai reduzir o custo – explicou.

Globo Esporte

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