Confira as chances de título, Libertadores, Sul-Americana e rebaixamento do Vasco

Com 34 pontos conquistados, o Vasco da Gama tem mais de 97% de chances de permanecer na Série A do Brasileiro.

Jogadores do Vasco contra o Atlético-MG
Jogadores do Vasco contra o Atlético-MG (Foto: Gilson Lobo/AGIF)

Corinthians e Fluminense venceram seus jogos em casa contra times no alto da tabela e foram os times que mais aumentaram as chances de continuar na Série A do Campeonato Brasileiro em 2025. Os paulistas venceram o Flamengo por 2 a 1, tiveram o maior salto nesta 25ª rodada, e agora têm 58,01% de chances de permanecer na primeira divisão.

O Fluminense, por sua vez, saiu vitorioso do jogo com o São Paulo e aumentou quase a mesma quantidade de pontos percentuais que o Corinthians. Por mais que o time de Mano Menezes – que com Thiago Silva em campo não tomou gols em sete jogos no Brasileiro – seja o primeiro fora do Z-4, agora tem 68,12% de chance de seguir na Série A.

Mas a maior variação desta rodada, quando o assunto é briga pela continuação na primeira divisão, foi de Juventude e Vitória. Os times perderam em casa para Internacional (3 a 1) e Vasco (1 a 0), respectivamente, e viram suas chances de permanência diminuírem mais de 13 pontos percentuais. Os gaúchos agora estão com 63,68%, com três pontos a mais e um jogo a menos de distância para o Corinthians – primeiro time do Z-4. Enquanto o Vitória tem 26,59%, está a cinco pontos atrás e tem um jogo a mais que o Fluminense, primeiro time fora da zona.

O Atlético-GO, que nas últimas três rodadas aumentou as chances de seguir na elite do futebol brasileiro, voltou a perder – dessa vez para o Cruzeiro por 3 a 1 – e ainda é o time com menos chances de permanência: apenas 6,2%.

Veja a tabela e as chances dos times de permanecer na Série A em 2025

Chances de permanecer na Série A em 2025

Chances de dos times de permanecer na Série A
Chances de dos times de permanecer na Série A (Foto: Ge)

*Percentual de chances de permanecer na Série A em 2025 a partir de modelos estatísticos aplicados sobre microdados coletados pela equipe do Espião Estatístico desde 2013

As chances são determinadas por modelos estatísticos aplicados pelo economista Bruno Imaizumi sobre microdados coletados pela equipe do Espião Estatístico desde 2013. Foram analisadas as características de 108.881 finalizações e resultados de 4.410 jogos de Campeonatos Brasileiros que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes no ataque e na defesa a partir da métrica de expectativa de gol (xG), consolidada internacionalmente.

Por exemplo, se uma equipe com desempenhos ofensivos e defensivos apenas medianos será visitante no segundo turno contra adversários que estejam com as melhores performances mandantes, as chances desse visitante vencer são menores do que de um time eficiente e de alta produtividade ofensiva que tem agendados confrontos contra adversários que, neste momento, estejam com os piores desempenhos caseiros.

Porém, conforme novos jogos são disputados, os potenciais futuros mudam, rodada a rodada. Essas são algumas possibilidades que explicam o fato de as chances não acompanharem exatamente as posições atuais da tabela de classificação: os potenciais futuros são diferentes dos resultados já conhecidos, entre outros motivos, devido à inversão de mandos no returno.

Os dados ajudam a calcular o potencial que cada equipe tem para vencer os jogos restantes, considerando mando de campo e outras características ao fazer 10 mil simulações para cada partida a ser disputada, o que resulta nos percentuais.

Chances de título

O jogo entre líder e vice-líder no último sábado determinaria o time que terminaria esta rodada com mais possibilidade de ser campeão da Série A nesta temporada. O 2 a 0 do Botafogo em cima do Fortaleza no Nilton Santos fez com que os líderes do Brasileirão praticamente dobrassem a chance de título para o segundo time com mais chances e agora tem 42,67%. Que não é o Laion.

Na segunda colocação – em termos de possibilidade de título – vem o Palmeiras, que venceu o Athletico-PR por 2 a 0 fora de casa, com 21,91%. O time paulista manteve a terceira colocação, encostou no Fortaleza, que tem um jogo e um ponto a mais, mas tem mais chances de ser campeão do que a equipe cearense.

O Fortaleza aparece pouco depois, com 19,52% principalmente por causa dos desempenhos ofensivo e defensivo dos dois times. O Palmeiras tem ataque e defesa melhores do que o segundo colocado na tabela. Além disso, são levados em consideração nos cálculos os próximos jogos, mandos de campo e níveis dos futuros adversários.

Por fim, o último time com mais de 10 pontos percentuais com chance de título é o Flamengo, derrotado neste domingo, fora de casa. A queda em relação à rodada anterior foi ligeira, mas agora o time de Tite tem 12,66% de chances de ser campeão brasileiro de 2024.

Veja o ranking completo abaixo

Chances de título no Brasileirão

Chances de título no Brasileiro 2024
Chances de título no Brasileiro 2024 (Foto: Ge)

*Percentual de chances de título de campeão do Brasileirão 2024 a partir de modelos estatísticos aplicados sobre microdados coletados pela equipe do Espião Estatístico desde 2013.

Libertadores

Enquanto Copa do Brasil, Sul-Americana e Libertadores não estiverem decididas, os quatro primeiros colocados no Brasileirão se classificam para a fase de grupos da Libertadores do ano que vem, enquanto o quinto e o sexto colocados disputam uma fase preliminar.

Caso os campeões das três competições estejam entre os primeiros colocados do Brasileirão, novas vagas classificatórias para a Libertadores serão abertas no nacional. Por enquanto, apresentamos as chances de as equipes terminarem o Brasileirão até a quarta e até a sexta colocações.

Chances de G4 e G6 no Brasileiro após a 25ª rodada
Chances de G4 e G6 no Brasileiro após a 25ª rodada (Foto: Ge)

*Percentual de chances de para a Libertadores 2025 a partir de modelos estatísticos aplicados sobre microdado coletados pela equipe do Espião Estatístico desde 2013.

Metodologia

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência as finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 4.410 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013.

As variáveis consideradas no modelo são: (1) a distância e o ângulo da finalização em relação ao gol; (2) se a finalização foi feita cara a cara com o goleiro; (3) se foi feita sem a presença do goleiro; (4) a parte do corpo utilizada para concluir; (5) se a finalização foi feita de primeira, ajeitada ou carregada; se o chute foi feito com a perna boa ou ruim do jogador; (6) a origem do lance (pênalti, escanteio, cruzamento, falta direta, roubada de bola, lateral etc); (7) se a assistência foi feita de dentro da área; (8) a posição em que o atleta joga; (9) indicadores de força do chute; (10) o valor de mercado das equipes em cada temporada a partir de dados do site Transfermarkt (como proxy de qualidade do elenco); (11) o tempo de jogo; (12) a idade do jogador; (13) a altura do goleiro em jogadas originadas de bolas aéreas; (14) a diferença no placar no momento de cada finalização.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo. Essa variação indica as chances de os times vencerem cada adversário e, a partir daí, é calculada a chance de os clubes terminarem o campeonato em cada posição.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para chegar às previsões sobre as chances de cada time terminar o campeonato em cada posição foi empregado o método de Monte Carlo, que basicamente se baseia em simulações para gerar resultados. Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

Fonte: Globo Esporte

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