Confira 6 fatores que levaram o Vasco à queda de rendimento na Série B

Da escolha equivocada por Maurício Souza ao baixo aproveitamento fora de casa, o Vasco da Gama cometeu alguns erros na competição.

Alex Teixeira durante jogo contra o Bahia pela Série B 2022
Alex Teixeira durante jogo contra o Bahia pela Série B 2022 (Foto: Daniel Ramalho/CRVG)

Depois de abrir nove pontos de vantagem, o Vasco começou a oscilar na Série B e viu a diferença para o quinto colocado despencar. Esse cenário não é fruto do acaso, mas sim de uma série de fatores, que fizeram com que a equipe passasse a ver alguns adversários mais próximos. O LANCE! elucidou pontos cruciais, que fizeram com que o Cruz-Maltino caísse de rendimento no returno.

No início da competição, sob o comando do técnico Zé Ricardo, o Gigante da Colina não apresentava um futebol primoroso, mas era competitivo e eficiente. Com isso, o time se consolidou no G4 e abriu boa vantagem sobre os rivais. A principal diferença para a campanha de 2021 era a solidez defensiva, sofrendo poucos gols.

Escolha equivocada de treinador

Com a saída de Zé Ricardo para o Shimizu S-Pulse, do Japão, a diretoria demorou a encontrar uma solução experiente para dar sequência ao certame. Na ocasião, existiam boas opções no mercado como os nomes de Guto Ferreira, Odair Hellmann, Tiago Nunes, Renato Gaúcho e Enderson Moreira.

A escolha foi por um treinador com um perfil semelhante ao do antigo comandante. De acordo com a visão do diretor Carlos Brazil, Maurício Souza seria o nome ideal para manter a equipe no G4 e confirmar o acesso. O que se viu em campo foi justamente o oposto, com um time em franco declínio e cada vez mais desorganizado.

Erros coletivos e individuais da defesa

Desde a reta final do primeiro turno, o sistema defensivo vascaíno caiu de produção e passou a apresentar diversas falhas individuais e coletivas. Algo que se acentuou no returno, sobretudo nas últimas partidas com gols contra, constantes erros na saída de bola e espaço entre as linhas.

Além disso, destaques em outro momento do campeonato caíram bruscamente de rendimento. Entre eles, o goleiro Thiago Rodrigues, que outrora transmitia segurança e, atualmente, tem cometido vacilos inexplicáveis. Quintero também tem deixado a desejar tanto na marcação, quanto nas interceptações, ao marcar duas vezes contra o próprio patrimônio.

Inofensivo e frágil fora de casa

Nos últimos oito jogos fora de casa, o Vasco sequer pontuou, sofreu vinte gols e marcou apenas quatro. As derrotas vão desde confrontos diretos como Cruzeiro, Bahia e Grêmio até equipes da parte de baixo da tabela como Vila Nova, Novorizontino, Brusque e CSA.

Mais que isso, o time não demonstrou qualquer poder de reação nesses confrontos. Seja com Maurício Souza, Emílio Faro ou Jorginho à beira do campo. Não pontuar como visitante temperou ainda mais a panela de pressão cruz-maltina. E elevou a obrigação de triunfar sob seus domínios, diante de sua torcida.

Perda de pontos para times da parte de baixo da tabela

Conforme citado anteriormente, a equipe da cruz de malta deixou pontos importantes pelo caminho. Nos duelos contra adversários da parte de baixo da tabela, o aproveitamento não é o esperado. Diante de times da zona de rebaixamento, conseguiu duas vitórias apenas contra o lanterna Náutico.

Nos duelos com CSA e Brusque, o time não teve uma boa atuação e não estufou a rede fora de casa. Para confirmar o acesso, ainda terá pela frente duelos com Operário-PR e Novorizontino, que lutam para permanecer na Série B. Os seis pontos tornam-se obrigação para quem quer voltar à elite sem sustos.

Rendimento dos reforços da segunda janela

Apesar da compra de 70% da SAF por parte da 777 Partners, o Vasco ainda não fez grandes contratações. Cabe lembrar que o acordo aconteceu com a segunda janela em andamento, e os reforços anunciados fazem parte ainda da gestão anterior. O problema, todavia, é que os nomes que chegaram ainda não corresponderam em campo.

Entre eles, está o da cria da Colina, Alex Teixeira, que soma dez jogos desde que retornou ao clube. O jogador ainda não conseguiu se encaixar na equipe e um dos fatores foi ter ficado um ano sem atuar. No esquema de Jorginho, ele tem ficado como opção no banco, visto que joias da base como Marlon Gomes e Eguinaldo estão em melhor fase.

Baixo aproveitamento nos confrontos diretos

Para um time garantir o acesso precisa construir uma campanha consistente como mandante e também ser sólido nos duelos decisivos. O Vasco tem feito o dever de casa, é verdade, e é o quarto melhor levando em conta apenas os jogos no Rio de Janeiro – invicto até o momento.

Contudo, nos duelos contra os times do G4, o aproveitamento é baixo. Foram duas vitórias, diante de Cruzeiro e Bahia, ambos em São Januário, um empate com o Grêmio, também em solo carioca, e três derrotas, todas como visitante.

Fonte: Lance!

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2 comentários
  • Responder

    A queda de rendimento do Vasco colocando o Clube hoje em uma situação melindrosa correndo o risco de não alcançar a serie A, si há culpa ,esta recai totalmente na direção do clube e, principalmente em Carlos Brasil ,a começar no inicio da temporada ao anunciar Zé Ricardo como treinador que estava em baixa no mundo árabe ,com a sua saida ,a torcida pedia entre outros a contratação de Enderson Moreira que havia feito um grande trabalho no Botafogo ,tirando o alvinegro das ultimas colocações ,levando o time para a serie A e, na bagagem o titulo de campeão .Contrariando a todos e a lógica ,Carlos Brasil contratou um treinador sem qualquer experiência profissional tão somente por ser seu amigo no caso ,Mauricio de Souza .Com a saida deste ,o interino assumiu o cargo ,estava indo bem ,até a começar inventar ,o time que ainda não tinha um padrão tático começou a descer a ladeira ,no desespero contrataram Jorginho que pode até levar o time para a serie A ,mas seu passado no Vasco ,não inspira confiança .Nesta quinta pode ser a ascensão ou uma pá de cal nos sonhos da serie A.Carlos Brasil é o vilão desta historia .

  • Responder

    Time sem vergonha. A cara de um presidente canalha. Velho SAFado.

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