Comentaristas divergem sobre possíveis mudanças no meio de campo do Vasco; veja
Carlos Eduardo Mansur, Ramon Motta e Rodrigo Coutinho falaram sobre possíveis mudanças no meio do Vasco da Gama devido à queda de rendimento.
Um dos pilares da campanha de recuperação do Vasco no Campeonato Brasileiro, o meio de campo teve uma acentuada queda de rendimento. O setor não funcionou bem nas últimas partidas e falhou na missão de municiar os atacantes.
Após um início muito bom com a camisa do Vasco, Paulinho não conseguiu repetir o nível de atuação nos últimos jogos. Mas é Praxedes quem teve a a maior queda de rendimento. O jogador tem errado bastante e vem sendo seguidamente substituído por Ramón Díaz.
Diante do cenário, o ge ouviu opiniões de comentaristas sobre o momento do Vasco. Vale destacar que Jair e Rossi estão suspensos e não enfrentam o Athletico-PR, no sábado. Projetando a reta final do Campeonato Brasileiro, fizemos a Carlos Eduardo Mansur, Ramon Motta e Rodrigo Coutinho a seguinte perguntar: é melhor apostar no meio de campo que funcionou em determinado momento ou é a hora de trocar? Veja abaixo o que eles disseram.
Carlos Eduardo Mansur
– Difícil dizer se é preciso trocar, sem acompanhar o dia a dia dos treinos ou questões físicas de jogadores que estão retornando. O que é possível analisar é que o Vasco vive uma dificuldade natural de um processo que não é tão longo com Ramón Díaz. Ele assumiu com a temporada andando, recebeu jogadores e encontrou um formato de time que funcionou. A busca por alternativas, quando o time oscila, nem sempre é fácil. E hoje, as alternativas não apresentam tantas garantias a um modelo que já fez o time viver bons momentos.
– Payet, tecnicamente, acrescenta com a bola, mas o faz em momentos esparsos e exige que o time se organize para compensar a questão defensiva. Marlon Gomes pareceu sentir o ritmo de jogo ao entrar contra o Cruzeiro. E Jair tem sido um jogador que oscila, nem sempre eleva a competitividade quando entra. O fato é que o momento, especialmente de Praxedes, não é bom. Ramón Díaz tem uma decisão difícil a tomar.
Ramon Motta
– O Vasco teve um bom início de jogo, mas depois permitiu que o Cruzeiro jogasse. Acho que tinha que ter segurado mais, picotado. Deveria ter deixado o Cruzeiro mais apreensivo e desesperado, ainda mais sem torcida. Eu colocaria o Marlon Gomes no lugar do Praxedes… Acho que será um jogo mais rápido contra o Athletico-PR, e o Marlon tem essa característica de intensidade maior durante a maior parte do jogo.
– O Vasco também não terá o Rossi (suspenso), vamos ver o que o Ramón vai fazer. Por se tratar de um jogo fora de casa, eu manteria a estrutura atual e entraria com Serginho para jogar ao lado de Pec e Vegetti no ataque. No meio de campo, colocaria Paulinho e Marlon entrando por dentro, com Zé Gabriel fazendo a proteção da zaga. Será um jogo fora de casa, o Serginho é um jogador que faz bem o corredor e ajuda bastante na marcação. O Vasco vai precisar. Deixaria o Payet para o segundo tempo.
Rodrigo Coutinho
– Acho que ainda não é hora de mudar. Realmente vejo uma queda de produção, principalmente do Praxedes. E não é somente na parte ofensiva. Ele está um pouco ansioso, com problemas de posicionamento defensivo. Mas acho que ainda não é hora de mudar. Até porque há até pouco tempo eles vinham tendo boas atuações. Uma mudança poderia gerar uma certa sensação de insegurança no elenco, em um momento de definição do campeonato.
– Acho que passa mais por uma correção no dia a dia, nos treinos ou com vídeo, do que uma barração. Acho que ainda não é o caso de troca. Até porque se olharmos para o banco do Vasco, não há ninguém pedindo passagem. O Payet talvez venha sendo recentemente o jogador mais decisivo que vem do banco, mas seria uma mudança muito grande em relação a características, além do fato dele entregar pouco defensivamente. Por ora, eu seguiria com o mesmo time e daria sequência para ver se os jogadores se recuperam.
Fonte: Globo Esporte
O meio de campo Zé Gabriel ,Praxedes e Paulinho , funcionou até certo ponto ,Paulinho e Zé Gabriel estavam carregando o piano sozinho e , ao que parecem cansaram .Vendo o time do Bragantino jogar , vimos que Praxedes não encaixa no jogo coletivo do time paulista , daí sua saída sem problemas , é fraco tanto na marcação quanto na armação e , este tem sido um dos problemas dos altos e baixo do time , a defesa fica vulnerável e o ataque prejudicado , não concebível , que os atacantes venha a fazer as funções de zagueiros como temos visto .Está passando da hora ou já passou para a mudança antes que as coisas ficam difícies .
ca