Com reforços, direção do Vasco avaliará trabalho de Carille com mais rigor
Gestão do Vasco da Gama entende que com a chegada das contratações, Fábio Carille terá mais material humano para fazer o time render.
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Contratados na reta final da janela de transferências, Benjamín Garre, Nuno Moreira e Loide Augusto chegaram ao Vasco para preencher uma lacuna que era gritante nas pontas da equipe e para atender a um pedido antigo de Fábio Carille. O trio, que começou no banco o clássico contra o Flamengo no sábado, completa o elenco na mesma medida que aumenta a responsabilidade do treinador.
Carille deu o pontapé inicial no trabalho no Vasco no dia 6 de janeiro e nunca escondeu sua preferência por uma formação com um ponta em cada lado do ataque, os chamados extremos. A saída de Emerson Rodríguez, Rayan a serviço da seleção brasileira sub-20 e o baixo rendimento de Jean David encurtaram as alternativas e obrigaram o treinador a apostar numa escalação que reforçava o meio de campo.
O Vasco fez bons jogos a partir da estreia do elenco principal, na quarta rodada do Carioca, mas em seguida apresentou pouca evolução. O time comandado por Carille atuou mal nos jogos contra Volta Redonda, Fluminense e Sampaio Corrêa no estadual. Contra o União de Rondonópolis, na Copa do Brasil, enfrentou dificuldades para criar no primeiro tempo e chegou a ser vaiado antes do gol de pênalti que abriu o caminho para a vitória por 3 a 0.
– Eu falei para ele (Carille): “Cara, na coletiva você tem que me cobrar porque eu não te entreguei ainda as alternativas que você precisa para jogar. Às vezes você pode estar sofrendo nos jogos e você sempre assume, diz que vai trabalhar com o que tem” – disse o presidente Pedrinho em entrevista recente à “TNT Sports”.
– Eu falei: “Cara, você pode falar, eu não me importo se você falar que a gente precisa dos extremos”. E ele continuava: “Não, eu vou trabalhar com o que eu tenho”. Mas a gente sabe, então ele foi sempre um cara correto, muito firme. E agora acho que a gente consegue entregar para ele um elenco com mais alternativas – completou.
O entendimento da diretoria era de que não seria justo julgar com rigidez o trabalho de Carille sem antes entregar as peças desejadas por ele. Como os pontas finalmente chegaram, a tendência a partir de agora, portanto, é de que o treinador passe a ser avaliado sem condicionantes.
A derrota no clássico contra o Flamengo foi apenas o primeiro jogo com os reforços à disposição, mas Carille deixou claro na coletiva que o trio ainda precisará passar por um processo de adaptação. Garre e Loide entraram no segundo tempo e atuaram por poucos minutos. Nuno não saiu do banco.
Ao comentar as vaias da torcida em determinado momento da partida, o treinador também confirmou estar ciente de que a chegada dos reforços aumenta sua responsabilidade.
– Esse descontentamento do torcedor não vem de hoje. Isso se passa por tudo isso que o Pedrinho está trabalhando e está tentando fazer, ele vai fazer o Vasco ser muito forte. Está resolvendo um monte de coisa aos poucos – disse ele.
– Os três adversários aqui do Rio conquistando nos últimos anos. Botafogo, Fluminense e Flamengo conquistando, isso traz uma impaciência ainda maior do torcedor. Nós aqui dentro temos que saber isso. E tem que continuar trabalhando, tá? É um grupo qualificado e que agora é o meu trabalho e da minha comissão para que a gente seja mais organizado dentro de campo durante os 90 minutos – concluiu.
O Vasco de Fábio Carille terá uma semana importante pela frente: enfrenta o Nova Iguaçu na quarta-feira, pela segunda fase da Copa do Brasil, e faz o segundo jogo da semifinal contra o Flamengo no próximo sábado, com a necessidade de vitória por dois ou mais gols de diferença para se classificar para a final do Carioca.
Fonte: Globo Esporte
Eu não sei o que os dirigentes do vasco tem contra o jorginho.
O cara foi campeão como jogador e como treinador no vasco, inclusive subiu o vasco duas vezes pra elite.
na época do jorginho o flamengo fluminense e bota foto era nossos freguês.