Com desempenho de G4, Vasco pode sonhar com voos mais altos no Brasileiro

O Vasco da Gama se torna um dos times mais competitivos do Campeonato Brasileiro e mira posição melhor na competição.

Vegetti, Rossi e Pec comemorando gol do Vasco
Vegetti, Rossi e Pec comemorando gol do Vasco (Foto: André Durão)

Uma pessoa desavisada que assistiu à goleada do Vasco sobre o Coritiba, por 5 a 1, em São Januário, dificilmente pensaria que os dois times estão na zona de rebaixamento. E é justamente por isso que dá para dizer, sem medo de errar, que o Cruz-Maltino atualmente é um dos times mais competitivos do Campeonato Brasileiro e a posição na tabela não condiz com o desempenho em campo.

Não por acaso o Vasco ocupa a segunda posição do segundo turno, com 10 pontos, mesma pontuação de Palmeiras, Fluminense e Red Bull Bragantino, mas levando a melhor no saldo de gols. Vale lembrar que os três times estão no G6 do Brasileirão e tiveram dificuldades com o Cruz-Maltino. O Tricolor perdeu, o Verdão venceu, mas com a ajudinha do VAR, e o Massa Bruta empatou, depois de estar perdendo.

Esses fatos dão argumentos para acreditar que o Vasco pode sim sonhar com voos mais altos no Campeonato Brasileiro, e não apenas escapar do rebaixamento. O time inclusive pode deixar o Z4 na segunda-feira (25), quando enfrenta o América-MG, no Independência, pelo jogo adiado da 15ª rodada.

Tirando a frieza dos números, o Vasco tem tido atuações sólidas, independentemente do adversário que enfrenta. Se pegou um mais forte, como o Fluminense, competiu e venceu. Quando enfrentou um mais fraco, como o Coritiba, atropelou. As duas situações aconteceram em menos de uma semana e com escalações diferentes.

Ramón Díaz,que ainda não repetiu o time titular, escalou Payet de início pela primeira vez. As características da equipe mudaram, mas não o desempenho, mostrando que o treinador argentino tem o elenco na mão. O segundo gol na goleada sobre o Coritiba, marcado no primeiro tempo, foi prova disso.

O Vasco trocou 17 passes em 45 segundos até a conclusão de Rossi, que teve o trabalho apenas de escorar para o gol. Oito dos 11 jogadores tocaram na bola. As exceções foram Léo Jardim, Léo e Vegetti.

Além de mostrar um coletivo forte, o Vasco tem jogadores que estão se destacando individualmente. Isso vale tanto para os que chegaram na última janela, como Vegetti, Paulinho, Praxedes, Medel e Rossi, como para os que já estavam no elenco, como Léo Jardim, Léo, Lucas Piton e Zé Gabriel.

Soma-se a isso tudo a força da torcida, agora em São Januário, combinação que deixa o Vasco ainda mais forte. Com esse reforço de peso, difícil não olhar para parte de cima da tabela.

Fonte: Lance!

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