Carreira a limpo! Relembre os trabalhos de Jorginho

Como técnico, Jorginho acumula trabalhos por clubes do Brasil e exterior, além de ter sido auxiliar na Seleção Brasileira.

Jorginho comandou o Vasco em duas passagens
Jorginho comandou o Vasco em duas passagens (Foto: Carlos Gregório Júnior/ Vasco)

Antes de mais nada, Jorginho foi convocado para assumir o Vasco em um momento delicado na Série B do Campeonato Brasileiro. Faltando 10 rodadas, ele aceitou missão de conduzir o clube de volta à elite do futebol brasileiro.

Será que o novo técnico tem currículo para subir o time que está há duas temporadas na segundona? O Torcedores.com passou a limpo todos os trabalhos de Jorginho: demissões, títulos, rebaixamentos e seleção brasileira. Confira o levantamento:

America-RJ

  • Jogos: 4
  • Vitórias: 2
  • Empates: 0
  • Derrotas: 2
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 0

Após pendurar as chuteiras em 2002, Jorginho se dedicou aos estudos, formou-se em educação física e obteve a Licença Pro da CBF. Nesse meio tempo, foi estagiário de Antônio Lopes, Carlos Alberto Parreira, Oswaldo de Oliveira e Vanderlei Luxemburgo.

Em 2005, Jorginho topou o desafio de comandar o America-RJ, clube que o revelou para o futebol, no Campeonato Carioca. Com ele à frente, o time chegou a decisão da Taça Guanabara. Porém, perdeu o título do turno para o Botafogo.

Goiás

  • Jogos: 21
  • Vitórias: 11
  • Empates: 5
  • Derrotas: 5
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 1

Em agosto de 2010, Jorginho chegou no clube com a dura missão de manter o Goiás na Série A do Campeonato Brasileiro. Nesse meio tempo, conduziu o esmeraldino a final da Copa Sul-Americana. Apesar disso, acabou sendo demitido devido aos maus resultados no Brasileirão.

Figueirense

  • Jogos: 28
  • Vitórias: 14
  • Empates: 7
  • Derrotas: 7
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 0

O lugar que projetou sua carreira como treinador foi no Figueirense em 2011. Apesar de ter sido eliminado pelo Avaí na semifinal do Campeonato Catarinense, Jorginho seguiu prestigiado pela diretoria do clube.

Posteriormente, conduziu o Figueirense ao sétimo lugar na Série A do Campeonato Brasileiro. Além disso, Jorginho conseguiu classificar pela primeira vez na história o clube para uma competição internacional: a Copa Sul-Americana. Logo depois, pediu demissão da equipe catarinense.

Kashima Antlers

  • Jogos: 45
  • Vitórias: 21
  • Empates: 11
  • Derrotas: 13
  • Títulos: 1
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 0

Logo após deixar Florianópolis, Jorginho teve sua primeira experiência internacional no Kashima Antlers. Considerado um dos maiores ídolos da história do clube, o ex-jogador conduziu o time ao título do Campeonato Japonês em 2012.

Nesse meio tempo, o treinador teve seu nome cotado para comandar a seleção japonesa na Copa do Mundo de 2014. Apesar disso, o treinador decidiu romper seu contrato para retornar ao futebol brasileiro pelo sonho de comandar pela primeira vez um grande clube.

Flamengo

  • Jogos: 13
  • Vitórias: 7
  • Empates: 4
  • Derrotas: 3
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 0

Campeão Brasileiro de 1987 e Carioca de 1987 pelo Flamengo, Jorginho abandou a carreira internacional para comandar seu clube do coração. Em 2013, foi o segundo técnico da “Era Eduardo Bandeira de Mello”.

Sua passagem pelo clube carioca durou apenas 38 dias. Com Jorginho, o Flamengo fez pífia campanha no Campeonato Carioca. Além disso, teve seu pior início de Campeonato Brasileiro. Por causa disso, o técnico acabou sendo demitido.

Ponte Preta

  • Jogos: 63
  • Vitórias: 21
  • Empates: 21
  • Derrotas: 20
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 1

Contratado para substituir Paulo César Carpegiani, Jorginho não conseguiu evitar o rebaixamento da Ponte Preta na Série A do Campeonato Brasileiro de 2011. Nesse meio tempo, conquistou o vice-campeonato da Copa Sul-Americana. Apesar disso, foi demitido do clube.

Oito anos depois, retornou ao clube respaldado por causa do desempenho na competição internacional. Apesar disso, Jorginho ficou apenas seis meses no cargo. Não suportou a pressão devido à má campanha do time na Série B do Brasileirão.

Al Wasl

  • Jogos: 6
  • Vitórias: 1
  • Empates: 2
  • Derrotas: 3
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 0

Desgastado com a sequência de demissões, Jorginho decidiu oxigenar a carreira voltando a trabalhar no exterior. Em 2014, o técnico foi contratado pelo Al Wasl, dos Emirados Árabes. Porém, ficou apenas 30 dias no Oriente Médio e foi demitido.

Bahia

  • Jogos: 14
  • Vitórias: 4
  • Empates: 4
  • Derrotas: 6
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 0

Logo após retornar do Mundo Árabe, Jorginho foi contratado pelo Bahia em 2018. Chegou para o lugar de Guto Ferreira. Porém, não resistiu a sequência de resultados ruins e acabou sendo desligado do clube em meio à disputa da Série A do Brasileirão.

Ceará

  • Jogos: 3
  • Vitórias: 0
  • Empates: 0
  • Derrotas: 3
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 0

Em 2018, Jorginho foi contratado para o lugar de Marcelo Chamusca no Ceará. Foram apenas 15 dias de trabalho à frente da equipe alvinegra. Após três derrotas na Série A do Campeonato Brasileiro, o técnico pediu demissão alegando problemas particulares. Dias depois, foi acertou com o Vasco.

Vasco

  • Jogos: 95
  • Vitórias: 47
  • Empates: 24
  • Derrotas: 23
  • Títulos: 1
  • Acesso: 1
  • Rebaixamento: 1

O melhor e o pior momento de Jorginho foram justamente no Vasco. Em 2015, foi contratado para evitar o terceiro rebaixamento da história do clube. Apesar do bom desempenho no segundo turno da Série A do Campeonato Brasileiro, o time caiu.

Na temporada seguinte, o técnico faturou o Campeonato Carioca. No fim do ano, conseguiu voltar o Vasco para à elite nacional. Porém, acabou sendo demitido do clube devido a discussões com o então vice-presidente de futebol Eurico Brandão, o Euriquinho.

Dois anos depois, retornou ao clube no meio da temporada. Nesse meio tempo, o Vasco foi eliminado precocemente na Copa do Brasil. Posteriormente, foi demitido devido aos maus resultados do time no Brasileirão.

Coritiba

  • Jogos: 28
  • Vitórias: 12
  • Empates: 9
  • Derrotas: 7
  • Títulos: 0
  • Acesso: 1
  • Rebaixamento: 0

Jorginho teve duas passagens pelo Coritiba. A primeira foi em 2019, quando reconduziu a equipe alviverde à elite nacional. Dias depois, anunciou sua saída após não chegar a um acordo financeiro com o clube.

Na temporada seguinte, Jorginho retornou ao Couto Pereira no lugar de Eduardo Barroca. No entanto, ficou apenas três meses no cargo. Foi demitido após fracas atuações do time na Série  do Brasileirão.

Cuiabá

  • Jogos: 32
  • Vitórias: 10
  • Empates: 13
  • Derrotas: 9
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 0

Em 2021, Jorginho foi contratado para substituir Alberto Valentim no Cuiabá. Além de evitar o rebaixamento do time para a segunda divisão, o técnico classificou o Dourado pela primeira vez na história para a disputa da Copa Sul-Americana. No fim daquele ano, decidiu não renovar seu contrato com o clube.

Atlético-GO

  • Jogos: 40
  • Vitórias: 18
  • Empates: 9
  • Derrotas: 12
  • Títulos: 0
  • Acesso: 0
  • Rebaixamento: 0

Jorginho teve duas passagens conturbadas pelo Atlético-GO. Em 2021, pediu demissão após entrar em rota de colisão com a diretoria. Foram apenas 13 jogos à frente do Dragão. Retornou ao clube nesta temporada.

No seu último trabalho antes de assumir o Vasco, Jorginho conduziu o time à semifinal da Copa Sul-Americana. Apesar disso, acabou sendo demitido devido ao fraco desempenho da equipe na Série A do Campeonato Brasileiro.

Seleção Brasileira

Após a seleção brasileira fracassar sob o comando de Carlos Alberto Parreira na Copa do Mundo de 2006, a CBF decidiu apostar no passado vitorioso de Dunga como jogador pensando no ciclo do Mundial da África do Sul.

Campeão do Mundo com Dunga em 1994, Jorginho foi chamado para reforçar o time do lendário camisa 8. Nesse ínterim, o Brasil venceu a Copa das Confederações de 2009, a Copa América de 2007 e a medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim em 2008.

No dia 4 de julho de 2010, dois depois da eliminação na Copa da África do Sul, a CBF decidiu demitir toda a comissão técnica, inclusive Jorginho, que era apontado como o sucessor de Dunga no comando da seleção brasileira.

Fonte: Torcedores.com

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