Carille explica estratégia do Vasco contra o Sport e enaltece elenco
Vasco da Gama derrotou a equipe do Sport, em São Januário, e assumiu a terceira colocação do Campeonato Brasileiro.

O Vasco venceu o Sport por 3 a 1 na noite deste sábado (12), pela terceira rodada do Brasileirão. Após a partida em São Januário, o técnico Fábio Carille destacou o apoio da torcida vascaína. O treinador citou as vaias e xingamentos que recebeu no meio da semana pela Sul-Americana. Além disso, falou sobre a confiança do grupo e o planejamento para os últimos jogos.
– Quero agradecer o apoio do torcedor, demais. Diferente do jogo passado (Puerto Cabello), deixar bem claro, quando com 15, 20 minutos começaram a vaiar, me xingar. Hoje o gol do Vegetti saiu aos 32′, e antes disso não vinhámos fazendo um bom jogo. O Sport estava melhor, e o torcedor continuou nos apoiando. A torcida é o nosso 12° jogador. Seis jogos desse grupo em casa, seis vitórias. Mais uma vez, muito obrigado pelo apoio. Vem junto com a gente – disse o treinador.
– O grupo está confiante. Não me sinto pressionado internamente. Sou muito claro com meu trabalho. Os diretores acompanham, veem vídeos, veem o que conversamos com os jogadores. No jogo do Santos para cá, o que planejei deu certo. Se eu não tivesse ganho na terça ou hoje, teria dado errado. Um planejamento da minha cabeça, discutindo e conversando, o que foi feito contra o Corinthians. Se a gente vai com o grupo principal para o Corinthians, não ia estar inteiro na terça nem hoje. A gente está vendo todos os times mudando bastante e a gente vindo de altitude. Graças a Deus deu certo o que planejei. Se não tivesse dado, a responsabilidade seria minha – detalhou.
Ao analisar o jogo diretamente, Carille disse que tudo o que a comissão técnica observou sobre o adversário deste sábado aconteceu.
– Sobre o jogo, tudo o que a gente imaginou e planejou aconteceu. O que aconteceu nas características do adversário, as inversões com seus meias, o que a gente projetou da parte ofensiva também aconteceu chegando bem forte pelos lados. Fizemos 3 a 1. Em uma semana onde o Sport não jogou no meio de semana, o Sport não teve jogo no meio de semana e nós jogamos na terça. E vai ser assim essa sequência. A gente vai precisar de todo mundo – refletiu.
Como foi o jogo
Precisando vencer para acalmar os ânimos da torcida — e dar sobrevida ao pressionado técnico Fábio Carille —, o Vasco começou levemente melhor diante do Sport. Teve uma grande chance aos 13′, em chute de Coutinho da entrada da área. Mas, nos 15 minutos que se seguiram, o que se viu foi amplo domínio visitante em São Januário, que passou a jogar basicamente no campo no ataque, sem dar qualquer sossego ao Vasco. Tanto que, aos 28, uma sequência de trocas de passes na área cruzmaltina fez a torcida perder a paciência e vaiar pela primeira vez.
Sorte do Vasco que o time tem Vegetti em boa fase. Aos 31, o atacante aproveitou assistência de Coutinho e, da pequena área, fez o gol do desafogo. Nove minutos mais tarde, o mesmo Vegetti ampliou de cabeça após cruzamento de Nuno Moreira. Os jogadores do Sport reclamaram de falta no lance, mas o árbitro Wilton Pereira Sampaio, após analisar o VAR, confirmou o gol.
Os 2 a 0 do primeiro tempo deveriam dar alguma tranquilidade ao Vasco para o segundo tempo, mas não foi isso o que se viu. O Sport voltou melhor, novamente fazendo pressão no campo de ataque. E descontou logo aos 9 minutos, quando Hugo Moura tentou tirar em cobrança de escanteio, mas acabou mandando contra a própria meta.
A partir daí, a atmosfera foi de tensão no São Januário. O Sport seguiu com mais volume de jogo, mas sem conseguir criar chances claras de gol. E o Vasco apostou nos contragolpes para decidir. Aos 37, Payet lançou Rayan, que invadiu a área e chutou rasteiro na saída de Caíque França, decidindo o jogo.
Fonte: Lance!
O Vasco abre vantagem no placar, depois, da espaço para o adversário. E perde o controle do jogo. Se tem a impressão que nos treinos não se está treinando para isso. As falhas são do meio para trás, então os treinos tem que ser neste sentido. Sem querer ensinar o padre a rezar a missa, mas coloca mais um jogador contra a defesa, e repete as jogadas até criar um sistema defensivo forte.
Um análise até certo ponto convincente do Fabio Carrille , realmente embora seja um direito do torcedor , as vaias na verdade ela na maioria das vezes ao invés de ajudar ela atrapalha mais ainda conforme o psicológico de cada do jogador diante desta reação . O que ele , o treinador deveria orientar a começar pelo Léo Jardim quando houver pressão , é não sair com a bola em seu campo e , sim chutando a bola para o campo do adversário nada de troca de passes em seu campo de defesa .