Carille comenta rótulo de retranqueiro e analisa características do elenco vascaíno
Apresentado de forma oficial pelo Vasco da Gama, Fabio Carille deixa fama de retranqueiro no passado e cita características do atual plantel.
Apresentado pelo Vasco, Fábio Carille revelou o rótulo de ser um técnico retranqueiro por conta de trabalhos no passado. O treinador cruz-maltino deixou claro que o Corinthians de 2019 foi uma exceção, por conta das características da equipe.
– Isso daí ficou muito forte depois de 2019. Eu até tive uma conversa ontem com alguns aqui que estavam lá no CT a respeito das formas que eu joguei. Isso foi por conta de 2019, o Corinthians era um time totalmente reativo e foi onde a gente achou, para aquele ano, ter as características dos jogadores. E mesmo assim foi um ano de resultado, onde o futebol não era legal, mas foi um futebol de resultado. Campeão no Paulista, semifinal da Sul-Americana, que chegamos a ficar em quarto no brasileiro. Aí, de lá para cá, não me incomoda, porque foi uma verdade que eu deixei muito claro, todas as vezes, que a gente ia jogar daquele jeito – explicou Carille. E emendou:
– Passavam muito claro isso, né? Então, depois eu vou parar na Arábia Saudita, que muitas vezes esse futebol fica longe de nós, mas um futebol muito difícil para se jogar, ainda mais, que eram oito estrangeiros que podiam jogar em um investimento muito alto. Lá eu cheguei a jogar com 4-1-3-2. Parecido com o River, que jogou durante muito tempo com o Galhardo. E era isso, porque eu tinha uma linha daqui em cima muito rápida, jogadores qualificados, e foi muito legal ter trabalhado dessa forma. Acreditei nessa forma pelas características dos atletas.
Carille também analisou as características com o material humano que já possui no Vasco. O técnico cruz-maltino citou João Victor, além dos dois novos zagueiros, Lucas Freitas e Lucas Oliveira.
– Penso aqui, a gente já tem o João, que tem velocidade, né? O Oliveira, outro jogador que já está certo, também sempre tem velocidade. O jogador que tentei levar para o quadro comigo e não consegui. O Freitas fez um campeonato muito legal, que também tem velocidade. Do lado direito, o PH também joga com velocidade. Então, jogar lá em cima pode ser uma alternativa sim. Deixar-se em balanço, essa pressão, o tempo todo. E eu joguei assim, com o Santos, agora continuando com os campos e pressão o tempo todo, e, a princípio, eu acredito que dê para fazer isso. Então, algo que não me preocupa, porque realmente eu fiz esse 2019, mas foi o único ano mesmo.
Fonte: Lance!