Campello confirma candidatura à reeleição e exalta gestão à frente do Vasco
O presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, é o sétimo a confirmar presença na eleição de novembro.
Acontece na noite desta terça-feira (15), às 18h, na casa portuguesa Trás os Montes, na Barra da Tijuca, o evento onde o presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, lançará oficialmente a sua candidatura à reeleição do Clube com a chapa ‘No Rumo Certo’.
Já era esperada a entrada do mandatário na eleição de novembro desde o mês passado, quando os vices-presidentes e aliados, Carlos Leão e Sônia Andrade. fizeram publicações exaltando os feitos da gestão no Vasco. Para a disputa, ele busca alianças políticas.
Por enquanto, Alexandre Campello confirma que tem dois fortes apoios internos, sendo eles os grandes beneméritos José Luiz Moreira, que está participando da gestão como vice-presidente de futebol, e Antônio Peralta, vice-presidente na gestão de Roberto Dinamite.
A confirmação do apoio aconteceu em entrevista ao site Globo Esporte, onde, inclusive, também confirmou sua candidatura à reeleição. Em longa entrevista, o presidente explicou sua decisão, exaltou os feitos da sua gestão e defendeu o motivo que o faz merecer os votos dos sócios.
Confira as principais respostas de Alexandre Campello na entrevista:
Decisão de se candidatar à reeleição
– A decisão veio de amadurecimento de ideias, mas, mais precisamente, de um mês atrás. Olhando para o cenário político do clube, de tudo que essa gestão conseguiu construir, apesar de ter vivido dois anos e meio em clima de adversidade política que atrapalhou muito a gestão. Apesar dessas dificuldades conseguimos realizar muito. Isso me encorajou para lutar por mais três anos para que pudéssemos concluir série de projetos que essa gestão consegue colocar de pé, como a primeira etapa do nosso CT e o CT de Caxias que está avançando bastante. Saímos de 7 mil pagantes para 185 mil sócios. Não foi à toa. Óbvio que isso tem engajamento da torcida. Mas tem por trás disso estratégia, planejamento, infraestrutura.
É preciso criar condições favoráveis para que a torcida consiga mostrar a sua força. A torcida sempre esteve aí. Por que não fez antes? Ou porque não acreditava no que estava sendo feito ou porque não criaram condições dela mostrar o seu valor.
Rejeição da torcida
– É óbvio que tenho uma percepção, de modo geral, (sobre rejeição). Eu acho que, ao longo do tempo, a percepção do sócio e do torcedor que não é associado do clube mudou. Na medida em que as pessoas acabam constatando a evolução do clube, que o clube está no caminho certo, que o clube tem uma diretriz e um projeto, elas mudam a percepção.
Talvez a rejeição seja maior dos não-sócios, digamos assim. Isso porque, talvez, não tenham tantas informações ou convívio e contato maior com o clube. Com isso, um menor conhecimento sobre o que está sendo realizado.
Rejeição, acho, todos os candidatos têm. Uns mais, outros menos. Mas o que tenho percebido é um crescimento grande, nos últimos meses. Há um tempo, a maioria não me via como candidato forte na eleição. Mas acho que isso está mudando até entre os possíveis candidatos. Sobre pesquisa, vamos fazer no momento certo. Eu, diferentemente dos outros candidatos, tenho muito mais contato com o sócio e com o torcedor e, talvez, eu tenha mais oportunidade de ter essa percepção.
Por que o sócio deve votar em você?
– O sócio deve olhar lá para 2017 e pensar quais eram os seus anseios, o que esperava para o Vasco. Se ele queria transparência, nós demos a todos os atos. Se esperava aumento de patrimônio, um clube que pudesse criar projeto e realizar a construção do CT próprio, isso foi entregue. Não só um, mas dois CTs estão sendo entregues. Se queria time mais competitivo, isso está sendo realizado.
Se ele não queria mais cair para a segunda divisão, na nossa gestão posso te assegurar que a gente não vai cair. Não caímos no primeiro ano, que foi o mais difícil, nem no segundo e não vamos cair nesse.
Se ele queria projeto de ampliação, de modernização de São Januário, ele está aí caminhando muitíssimo bem. Então se o sócio fizer a retrospectiva imaginando tudo que ele queria lá atrás, como se sentia lá atrás, sendo motivo de zoação dos outros torcedores, se não tinha motivo para estar feliz, eufórico, acho que hoje ele tem. Por tudo isso é que eu acho que o sócio deve manter essa gestão. Dar crédito a essa gestão. Estamos fazendo tudo o que se prometeu por vários anos e não foi cumprido. A nossa gestão não só colocou no papel que iria realizar e colocou de pé as realizações.
Tenho observado nas mídias, nos grupos de Whatsapp e hoje o vascaíno está feliz, está tirando onda. Coisa que há muito tempo a gente não via.
Quais são os principais avanços da gestão?
– O Vasco tinha imagem muito desgastada e nesse aspecto evoluímos bastante. Desbloqueamos de mais de 10 mil torcedores nas mídias sociais. Passamos a ter relação com mercado. Nesse período houve mudança na percepção em relação ao Vasco. Hoje, transparente, com balanços auditados por grandes empresas, como o balanço de 2019 sem nenhuma ressalva. Hoje publicamos balancetes… enfim, acho que evoluímos muito. Tudo que tínhamos de planejamento vem acontecendo porque existe estratégia. O futebol evoluiu naquilo que imaginávamos, com ano de 2018 muito difícil, brigando para não cair. Assumimos com elenco montado e, a nosso ver, elenco caro. Naquele momento a expectativa era de não cair. Mas já para 2019 brigar no meio da tabela, isso que aconteceu. Ao longo do tempo conseguimos reduzir o custo do futebol e não passar susto, ficar no meio da tabela no Brasileiro.
Para 2020, era previsto que brigássemos mais em cima por coisas maiores. Estamos observando isso. Time ainda mais competitivo do que foi 2019. Está brigando, estamos entre os quatro da tabela, com jogo a menos, sem que onerássemos mais a folha de pagamento. Nossa folha é exatamente igual a do ano passado.
Conseguimos nesses mais de dois anos e meio avançar bastante no patrimônio do clube, nas finanças, equacionamento de dívida. Em 2018, tivemos superávit e redução importante de dívida. Em 2019 tivemos pequeno déficit, mas se olharmos o balanço vamos observar que em 2019 tivemos aumento de receitas recorrentes de mais de R$ 40 milhões, isso mostra a efetividade da gestão. Por que o déficit? Porque, diferentemente dos 10 maiores clubes do Brasil, nós tivemos a menor receita oriunda de ativos (venda de jogadores). Enquanto os outros clubes faturaram na casa dos R$ 100 milhões, se não me engano só um, além do Vasco, ficou abaixo (dos R$ 100 milhões), com R$ 45 milhões. O Vasco faturou R$ 14 milhões (em vendas). Essa foi a grande diferença. Se tivéssemos vendido atleta teríamos tido superávit e redução importante de dívida.
Além de Jorge Salgado, mais algum candidato o procurou? Existe a possibilidade de alianças?
– Não, ninguém mais me procurou. Conversar, já conversei com um monte, a maioria deles. A gente conversa. Não descarto alianças, isso nunca se descarta. Obviamente, com alguns não haverá união nunca, mas a gente está aberto para receber apoio, sem dúvida alguma.
A chapa está formada?
– É cedo. Não é legal pensar nessas coisas agora em uma campanha. Isso se dá ao longo do tempo, lá na frente. É preciso estar aberto a alianças e a agregar. Não fico barganhando cargos, isso não é legal. O importante é pensar no projeto, trazer quem pode ajudar, trazer quem tem interesse no que está sendo feito, fortalecer o movimento de reconstrução do clube.
Entrega de um Vasco melhor na questão financeira
– Nossa missão não era só o equilíbrio financeiro. Dentro do nosso projeto de gestão tínhamos listado nove prioridades no comitê de gestão que montamos e do qual fiz parte para identificar fragilidades e quais eram as ações necessárias para a recuperação do clube. O que queríamos entregar nesse no final desses três anos era um Vasco em transformação. Ela não acontece em três anos, precisa de muito mais tempo do que isso. Mas acho que nesses três anos a gente conseguiu excelentes resultados.
Maior capacidade de investimento no futebol do Vasco
– Talvez mais um ou dois anos a gente tenha condição de investir. Pode ser que comece mais cedo, vamos ver. Se a gente não tivesse tido um ano de 2019 sem venda de ativos, a ideia era ter capacidade de investimento agora. Sem a venda de ativos em 2019, o clube trouxe para 2020 ativos daquele ano. Foram mais de R$ 40 milhões de déficit de caixa para esse ano e ainda veio a pandemia.
Se o clube não estivesse muito bem administrado, teria fechado. Apesar de todas as dificuldades e da pandemia, estamos conseguindo pagar os salários e montar um time capaz de estar entre os quatro do Brasileiro. Isso demonstra capacidade de gestão.
Todo mundo reduziu salário de jogador, o Vasco, não. Eu paguei muito mais salário do que meses da minha gestão. Agora, não se muda o curso de um transatlântico em um estalar de dedos. As coisas vão lentamente.
Alexandre Campello vê como os principais trunfos para buscar a reeleição os avanços estruturais, com as construções dos CTs em Jacarepaguá e Duque de Caxias, além do projeto para reforma de São Januário que está no papel, na questão relacionada ao sócio-torcedor, onde o Vasco aparece no topo do ranking do Brasil com quase 120 mil associados, e a melhora financeira, com a redução da dívida e salários sendo colocados em ordem.
Lista dos candidatos confirmados na eleição: Leven Siano, Jorge Salgado, Fred Lopes, Luis Fernandes, Nelson Medrado, Augusto Ariston e Alexandre Campello.
Campelo deveria Se sentir por satisfeito por ter entrado pelas portas do fundos a torcida aguentou esse três anos o Vasco foi chacota e zombaria e ninguém o expulsou agora Campelo faz as coisas direito pega suas coisas que são suas se é que tem e some deixa o Vasco em paz
Eu venho acompanhando a situação que o VASCO vem passando há anos, é tenho crtza absoluta q o nosso Clube passa pelo melhor momento de transição, da capqcidade de crescer financeiramente e socialmente, para o nosso Clube se o maior do Brasil, depende somente da nossa torcida….