Caetano teve dia de protagonista pelo Vasco na Libertadores de 98, veja

O ex-goleiro Caetano ajudou o Vasco na conquista da Libertadores de 1998, na partida contra o Grêmio, nas quartas de final.

No título da Libertadores de 98, Mauro Galvão levantou a taça, Luizão e Donizete foram os artilheiros, Juninho fez o gol no Monumental e Felipe e Pedrinho deram o show de dribles. Mas uma conquista não tem apenas protagonistas. Naquele ano, o coadjuvante Caetano também deu sua contribuição e escreveu seu nome na história do clube.

Como Carlos Germano estava convocado para a Copa do Mundo, seu reserva Márcio seria o responsável por assumir o gol vascaíno nas partidas das quartas de final contra o Grêmio. Uma lesão no tornozelo, no entanto, deu a Caetano a oportunidade de atuar. No ano anterior, apesar do título Brasileiro, ele não tinha ido bem e foi deixado de lado. Precisou de quase um ano para dar a volta por cima, e em grande estilo.

No primeiro jogo, em Porto Alegre, o placar terminou empatado em 1 a 1. Pedrinho fez o gol do Vasco. O gol do Grêmio foi marcado por Guilherme, em um chute de fora da área que desviou na defesa e enganou Caetano. A grande contribuição do goleiro, no entanto, foi em São Januário, quando ajudou a segurar a pressão gremista. No fim, a equipe cruz-maltina venceu por 1 a 0, novamente com Pedrinho como autor do gol.

Após o apito final, diversos jogadores vão abraçar Caetano como forma de reconhecimento por sua contribuição.

– Em 97 eu não tinha feito um bom Brasileiro e acabei saindo do time. Só retornei naquele momento, quase um ano depois. Todos os meus companheiros viram o quanto eu esperei para dar a volta por cima. Aqueles foram os jogos mais importantes da minha carreira. Eu fui criado no Vasco, cheguei com 16 anos. Então, ser campeão da Libertadores no ano do centenário, e tendo tido uma contribuição direta nas quartas de final, é marcante demais – disse Caetano.

Os lances daqueles confrontos com o Grêmio não saem da memória. Nesta semana, por causa do aniversário de 20 anos da conquista, Caetano foi rever os lances.

– Acho que a defesa que mais me deu confiança foi a falta do Ronaldinho Gaúcho, que eu tiro de mão trocada. A torcida grita meu nome e me passa muita energia positiva.

Depois de se aposentar, Caetano seguiu sua trajetória no Vasco, mas como preparador de goleiros. Depois de uma passagem pelo Tractor Sazi, do Irã, para onde levou o cruz-maltino Jordi, ele está a procura de uma nova chance de trabalho.

– Eu trabalho como preparador de goleiros. Meu último clube foi no Irã, agora estou esperando outra oportunidade. Tive a felicidade de pedir a contratação do Jordi e o Vasco emprestar. Ele foi muito bem lá e agora retornou.

Globo Esporte

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