Bracks aceita críticas ao momento do Vasco e garante busca por mudanças
Diretor afirmou que entende insatisfação dos torcedores pela fase do Vasco da Gama, mas garantiu entrega de todos para reverter situação.
Cada vez mais pressionado com a sequência de sete rodadas sem vencer no Brasileirão que deixou o Vasco na zona de rebaixamento, Mauricio Barbieri ganhou o respaldo da diretoria da SAF. O diretor executivo, Paulo Bracks, garantiu a permanência do treinador mesmo com o momento ruim.
”Estamos todos prontos para superar esse momento ruim. O trabalho está sendo incansável para que a gente passe essa fase. E vamos passar. Tenho total confiança no trabalho do Barbieri”, afirmou Bracks em coletiva nesta terça-feira (30).
”Tem muita gente que já cravou o fim do campeonato, mas estamos na oitava rodada e vamos corrigir rotas. Entendemos que erros aconteceram e vamos corrigi-los internamente. A avaliação de todos é diária. Meu trabalho, do Abel, do Barbieri, dos jogadores, mas somos os nomes que tiraremos o Vasco dessa situação da tabela”, complementou.
Ainda assim, Bracks não eximiu Barbieri pelo atual momento, mas admitiu que ele próprio também tem parcela de culpa por ser o responsável por montar o elenco do Vasco.
”Se não está havendo competitividade em alguns jogos, a falha é da montagem do elenco sim e da comissão técnica. E isso vai ser corrigido internamente. Não estou aqui para me furtar do que é a minha pasta”, disse Bracks.
Um dos alvos dos protestos de torcedores nas últimas semanas, o diretor voltou a repetir o discurso de que é um início de projeto novo, com muitas contratações para a montagem de um elenco. Ainda assim, disse concordar com parte das críticas.
”É um momento muito fácil de apontar dedo. Não serei eu que vou apontar. Estou aqui para exteriorizar com o torcedor que eu concordo com algumas críticas. As construtivas, a gente aproveita. A gente tem cinco meses de retorno à Serie A depois de dois anos na Série B. De início de um investimento que nunca foi feito na história do Vasco. Sei que são 20 anos de turbulência. Em cinco meses, não teremos um trabalho sem. Não tem problema com cobranças, porque vamos entregar”.
Fonte: O Dia