Barbieri indica titularidade de Léo Jardim e analisa momento do Vasco

O técnico do Vasco da Gama, Maurício Barbieri, indicou que dará mais oportunidades ao goleiro Léo Jardim, que estreou contra o Nova Iguaçu.

Maurícuio Barbieri durante o jogo contra o Resende
Maurícuio Barbieri durante jogo contra o Resende (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

O Vasco faz a primeira prova de fogo no ano neste domingo. No caso, o clássico contra o Fluminense. Às vésperas do confronto, o técnico Maurício Barbieri concedeu entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa. O treinador indicou qual goleiro deve ser o titular, falou sobre a preparação e desconversou sobre o zagueiro Manuel Capasso.

– O Léo (Jardim) estreou muito bem contra o Nova Iguaçu. O Ivan veio de uma sequência muito positiva. A tendência é que a gente dê uma sequência ao Léo também, da mesma maneira que a gente fez com o Ivan. São dois grandes goleiros e eu fico muito satisfeito em termos os dois para a posição – pontuou Barbieri. E completou:

– Em linhas gerais é mais um adversário. Mas é claro que os dias que antecedem um clássico, seja qualquer clássico, são dias em que o ambiente e atmosfera têm outro ar. Os jogadores gostam desses jogos. São pesados, desafiadores e existe uma motivação diferente. É pegar o último jogo, acertar as coisas, fazer uma leitura boa do próximo adversário e tentar estabelecer as estratégias que temos para no domingo fazermos um grande jogo. Temos uma desvantagem que é um dia a menos de recuperação. Mas nem por isso vamos entrar menos focados ou motivados.

Questionado sobre o zagueiro Manuel Capasso, Barbieri preferiu não comentar a situação. Isso porque o jogador ainda não é efetivamente atleta do Vasco. No entanto, a negociação foi finalizada com o Atlético Tucumán e o argentino tem data para se apresentar – confira aqui.

– Esse jogador não é efetivamente atleta do Vasco. Não tenho como fazer avaliação ou falar sobre ele. É uma questão que está com a direção. Estou com a cabeça no jogo de domingo e nos jogadores que eu tenho à disposição.

Veja mais respostas de Maurício Barbieri

Expectativa pelo primeiro clássico

– É um jogo desafiador, um clássico. Sabemos a proporção que todos os clássicos têm. Estamos animados e motivados para jogar este grande jogo. Estamos com a expectativa de buscar a vitória que é o nosso desejo.

Importância do primeiro clássico

– É um jogo importante pela história dos confrontos e dos dois clubes. Não é um jogo qualquer, nem só mais um jogo. Dentro do processo de desenvolvimento e crescimento da equipe, é só mais uma etapa. Etapa desafiadora. A eventual consequência de um resultado tem muito mais a ver com expectativa externa do que com a avaliação interna. Seja para o bem ou seja para qualquer outra situação. A gente conquistando a vitória não quer dizer que somos a melhor equipe do Brasil e, caso esse resultado não seja a vitória, não vamos jogar tudo para o ar. Vamos analisar com frieza e critério.

Interferência do resultado do clássico no planejamento

– Todos os jogos são parâmetro de avaliação. Não só de resultado, mas também de desempenho. Toda vez que a gente tiver uma partida que o rendimento não tenha sido satisfatório, a gente tem que voltar e fazer a análise. O jogo contra o Fluminense é mais um jogo neste processo. É um clássico, um rival, um adversário que traz ao jogo uma outra conotação e atmosfera diferente. Mas em relação ao processo de desenvolvimento de equipe e construção, é mais uma etapa que temos que enfrentar.

Duelo contra Fernando Diniz

– O Diniz vem fazendo bons trabalhos nos últimos anos. Acho que nesse momento, a principal diferença é que do lado de lá existe um trabalho consolidado e nós estamos num processo de desenvolvimento, de estruturação, de forma de jogar e de formação de elenco. Não vou dizer quais os pontos que vamos abordar, mas claro que temos que ter uma atenção. Especialmente, porque é uma maneira singular e única dentro da realidade do futebol brasileiro. Temos que estar atentos. É como enfrentar qualquer outra equipe. Minimizar ou deixar eles fora daquilo que os deixam confortáveis e tentar também explorar nossos pontos fortes.

– É um grande treinador e faz um grande trabalho no Fluminense. Fez outros grandes trabalhos no futebol brasileiro. Tem uma maneira peculiar de trabalhar e fazer as suas equipes jogarem. É um desafio importante enfrentar os times que ele monta.

Desafios na remontagem do elenco

– Difícil elencar os maiores desafios. Existem muitos desafios nessa reformulação e neste início de processo de trabalho. Tem o desafio da formatação do elenco, que ainda está em aberto. Temos o desafio de encontrar uma maneira e uma forma de jogar. Fazer com que todos os jogadores entendam uma maneira e, depois, fazer com que os novos se adaptem a isso. É algo que não é fixo. Não consigo dar etapas fixas de tempo, dias ou período. Desenvolvemos juntos. Tem o desafio da expectativa externa, porque ela é enorme. As coisas não acontecem da noite para o dia. Precisamos de tempo, ajustar, estabelecer uma rota e, se for possível, encontrar novos caminhos ou fazer desvios para corrigir situações que possam acontecer. Nosso desejo é fazer um grande ano, mas precisamos manter os pés no chão e manter a cabeça no lugar.

Opções no elenco

– Acho que tenho opções. Claro que todo treinador quer mais opções sempre. Temos um número, mas estamos trabalhando para ter mais opções. Preciso conhecer mais os jogadores também. Muitas vezes a minha avaliação pode ser de que um jogador cumpra uma função e, no dia a dia, os treinamentos vão me mostrando que ele é capaz de ter uma versatilidade maior ou menor. Estou nesse processo de conhecer os jogadores.

Marlon Gomes

– O Marlon vinha fazendo um Sul-Americano espetacular. A lesão preocupa a gente, não é algo que a gente gostaria. O meu desejo é de contar com o Marlon, mas é claro que entendemos a importância dele defender a Seleção. Não só para ele, pessoalmente, mas para a Seleção. É uma valorização do trabalho de todos que estão aqui. O Marlon atuou muitas vezes aberto e é uma função que ele pode exercer. Comigo ele também chegou a jogar assim, mas acho que ele rende mais por dentro. Seja recuado ou mais à frente.

Vasco continua atrás dos rivais?

– Sem dúvidas eles têm um trabalho mais consolidado. Às vezes fica a impressão que a chegada de jogadores por si só ou um tempo de permanência deles juntos fazem ou contribuem para a consolidação do trabalho. Isso é uma parte do processo. Você precisa desenvolver e trabalhar os jogos com aquela equipe e grupo fechado. Por mais que eu treine e fale, ninguém no mundo consegue comprar experiência. Você precisa passar por elas e vivenciá-las para depois fazer os ajustes, crescer, desenvolver e, nesse sentido, temos o grupo que ainda está no processo inicial.

Fonte: Lance!

2 comentários
  • Responder

    JÁ FALEI E REPITO, A 777 ESTÁ FAZENDO UM BOM TRABALHO NO NOSSO VASCO.

    PORÉM CONTINUO SEM ENTENDER A CONTRATAÇÃO DO TÉCNICO MAURÍCIO BARBIERI, SEM DÚVIDA UMA BOA APOSTA PARA O FUTURO.

    JÁ PASSOU O TEMPO DE APOSTAR NESSE OU ÀQUELE TREINADOR, O VASCO É UM GIGANTE FO FUTEBOL BRASILEIRO E PARA TAL PRECISA DE UM TÉCNICO DO TAMANHO DO VASCÃO.

    NÃO ADIANTA UM BOM ELENCO SEM UM BOM TREINADOR. NO TRABALHO TAMBÉM É ASSIM QUE FUNCIONA.

    A EMPRESA PRECISA DE BONS EMPREGADOS, PORÉM O MAIS IMPORTANTE É UM BOM GESTOR PARA ADMINISTRAR.

    É ISSO AÍ MARDEN GÓES, ETERNAMENTE VASCAÍNO CONTRA TUDO E CONTRA TODOS. 👏👏👏✌✌

  • Responder

    Eu,como torcedor do Vascão, espero muito que o Capasso, supere todas as expectativas, pois a demanda por sua contratação vem hoje, vem amanhã e assim sucessivamente, não conheço seu futebol ,mas deve jogar muito, espero que sim pela valoração de sua contratação…

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