Bahia x Vasco: torcida se mobiliza para assistir ao jogo no entorno de São Januário

Intenção dos torcedores do Vasco da Gama é que os arredores de SJ tenham movimentação similar ao de dia de jogo, para ajudar o comércio local.

Barreira do Vasco, no entorno de São Januário, antes de jogo contra o Vila Nova pela Série B 2022
Barreira do Vasco, no entorno de São Januário, antes de jogo contra o Vila Nova pela Série B 2022

O Vasco vai enfrentar o Bahia, domingo, fora de casa, mas, em meio à interdição de público em São Januário, a torcida prepara um ato de protesto e em prol dos comerciantes da região.

O que aconteceu

O jogo será na Itaipava Arena Fonte Nova, às 18h30, válido pelo Campeonato Brasileiro.

A ideia é que os arredores de São Januário possam receber um público similar ao de dias de jogos, para movimentar a economia local.

O ato vai contar com um telão no lado de fora de São Januário e a bateria da Escola de Samba União Cruzmaltina.

A convocação está sendo feita pela Associação de Torcidas Organizadas do Vasco da Gama (ASTOVAS).

”Queremos concentrar cerca de 20 mil pessoas. Esse é o público recorrente, que é, mais ou menos, a capacidade do estádio. Vai ter telão, bateria, bandeiras das torcidas, e tudo mais”, disse Marcelo Rocha, presidente da ASTOVAS.

”No dia do jogo com o Atlético-MG, no Maracanã, fizemos uma concentração em São Januário e, quando saímos, um dos comerciantes nos falou: ‘Para mim, o mês acabou aqui’. Então, decidimos que, a partir dali, nos jogos fora de casa e enquanto São Januário estivesse fechado, viríamos para cá para ajudar”, completou.

Relatório da Prefeitura

A Prefeitura do Rio de Janeiro, através do Observatório do Trabalho Carioca, divulgou um relatório com o impacto da interdição de público em São Januário para os comerciantes locais.

De acordo com o documento, ”a ausência de torcedores tem conduzido a um declínio nas receitas e na geração de renda das comunidades da Barreira do Vasco, Tuiuti e Arara, região já impactada com perdas históricas de postos de trabalhos pela retirada de indústrias e transformações no mundo do trabalho”.

O levantamento aponta ainda que, ”segundo a Associação de Moradores da Barreira do Vasco, aproximadamente 18 mil pessoas foram, direta ou indiretamente, afetadas” tanto com a proibição do público quanto pela publicidade negativa que a área teve.

”O Observatório do Trabalho Carioca apurou que 92,8% dos buscadores de emprego na região, cadastrados através dos meios eletrônicos da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, possuem uma renda familiar de até 2 salários mínimos, o que enfatiza a vulnerabilidade econômica”.

Ainda no documento, aponta-se que ”comerciantes, que dependem do rendimento gerado pelos jogos, compartilharam relatos de uma redução acentuada de quase 60% na receita mensal” e que ”cerca de 300 vendedores autônomos externos ao estádio, assim como 250 vendedores autônomos credenciados, dependem da movimentação gerada por esses eventos para sua renda”.

Fonte: Uol

2 comentários
  • Responder

    O maior culpado é o PAULO BRACKS que não demitir Barbieri logo após o jogo do Santos esse canalha disse que não é correto demitir treinador após derrota

  • Responder

    Espero sinceramente que a torcida não passe por mais um vexame, visto que enfrentamos esse mesmo time limitado do Bahia em nossos domínios e fomos dominados. Espero pelo menos que o Vasco já traga 1 dos 2 pontos que precisa conquistar fora, para vencer com categoria o clássico e arrancar em busca de livrar do rebaixamento. Já passou da hora do Léo mostrar a que veio e justificar o investimento, é nítido que o Gilberto é o cara que alimenta o ataque do Bahia, basta colocar o Léo na marcação individual dele que o Bahia não joga e já que contratou o Rossi, pode ser excelente opção na segunda etapa para surpreender nas descidas do mesmo Gilberto.

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