Aylon, do Ituano, projeta jogo contra o Vasco e destaca: ‘A pressão está do lado deles’

O atacante do Ituano, Aylon, disse ser bom para o campeonato um jogo desse tamanho na última rodada e mirou acesso contra o Vasco da Gama.

Aylon celebra gol pelo Ituano
Aylon celebra gol pelo Ituano (Foto: Miguel Schincariol/ Ituano)

Pela primeira vez, desde que chegou ao Ituano no começo do ano, o atacante Aylon fez dois gols na mesma partida. Na vitória por 2 a 0 contra o Londrina, o camisa 9 foi decisivo e marcou os gols que colocam o Galo de Itu a um jogo do acesso inédito à Série A do Brasileiro.

Inédito para o Ituano, mas não para o Aylon. Se teve disputa para subir na Série B nas últimas quatro edições, o centroavante estava lá. Em 2019 e 2020, conquistou dois acessos seguidos, com o Atlético-GO e com a Chapecoense (com título, inclusive).

Em 2021, no CSA, ficou no quase pela primeira vez. Os alagoanos terminaram na quinta posição e ficaram a dois pontos do Avaí, o quarto colocado.

Em 2022, Aylon veste a camisa do rubro-negro de Itu, que subirá para a elite nacional, caso vença o Vasco neste domingo, às 18h30, no estádio Novelli Júnior.

— Vai ser um grande jogo. Ficou bom para o campeonato um jogo desse tamanho na última rodada, decidindo muita coisa. Uma final dessas, a “Batalha de Itu”, vai ser um jogo que envolve muita coisa e um jogo tenso que os dois times querem o acesso. A responsabilidade é deles, a pressão está do lado deles. A gente tem que só fazer o que a gente vem fazendo neste returno e terminar o campeonato diante do nosso torcedor, em casa, com uma vitória para garantir o acesso, que é o que a gente quer — disse Aylon.

Quando o primeiro turno da Série B acabou, o Ituano estava na 16ª posição, 15 pontos atrás do vice-líder Vasco e 13 do Grêmio, que fechava o G-4. O Galo de Itu conseguiu arrancar e tirar 13 pontos para o cruz-maltino, em 18 rodadas.

A surpresa de chegar na rodada final brigando pelo acesso não foi só dos torcedores. Aylon admitiu que até os jogadores estão surpresos.

— A gente não imaginava chegar numa reta final de Série B, na última rodada, com chances de acesso. E chances reais, só dependendo da gente, em uma Série B tão disputada como está sendo, com cinco times grandes. Ter essa chance pegou todo mundo de surpresa. Depois da vitória contra o Londrina, estava todo mundo comemorando, mas parecia que a ficha não tinha caído ainda. Acho que está sendo surpreendente para o campeonato e para nós também. Não duvidando da nossa capacidade, mas pelo favoritismo dos outros. Deram mole e deixaram a gente chegar e agora a gente quer essa vaga.

— Essas campanhas são raras de acontecer. É uma campanha para ficar para a história. Se conseguir o acesso é para ser lembrado por muitos anos. Momentos assim que só o futebol proporciona. Como alguns times que foram campeões da Copa do Brasil, sem ter um grande investimento. Só que nos dias de hoje é mais difícil ainda. Uma diferença tão grande de investimento como é do Vasco, do Bahia para o Ituano, e a gente conseguir criar essa expectativa de todo mundo do acesso é muito gratificante para todo mundo — finalizou o atacante do Ituano.

Aylon tem 6 gols na Série B e 10 na temporada, competição que disputou 30 partidas, sendo 24 como titular. No primeiro turno, atuou mais pelos lados, já que Rafael Elias jogava centralizado. Papagaio, que foi jogar no futebol árabe, foi substituído por Brenner, que também passou a jogar como centroavante.

Mas Brenner teve um estiramento na coxa há duas rodadas e só voltará a jogar em 2023. Com isso, Aylon voltou a ganhar as chances como centroavante titular.

Contra o Londrina, foi, indiscutivelmente, o personagem do jogo. Além dos dois gols da vitória por 2 a 0, ele perdeu um pênalti, que parou na trave.

— Foram gols importantes e decisivos, apesar de ter vivido esses altos e baixos durante o jogo. Com o primeiro gol estava sendo herói, depois que perdi o pênalti estava sendo o vilão e, quando fiz o segundo, fui herói de novo. Só quem está ali dentro que passa por isso. Fui feliz de, mesmo com o pênalti perdido, não baixar a cabeça e ter confiança e tranquilidade para matar o jogo no segundo tempo — analisou Aylon.

O jogador de 30 anos, natural de Rio Grande (RS), passou por três clubes gaúchos antes de chegar ao Internacional, time que o lançou ao futebol profissional.

Depois de ser emprestado ao Paysandu, Aylon teve no Colorado, em 2016, a temporada mais artilheira da carreira com 13 gols marcados em 44 jogos. Antes de ir para Chape, Atlético-GO e CSA, ainda defendeu as cores do Goiás e do América-MG.

Fonte: Globo Esporte

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1 comentário
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    Meu caro tu estasabe muito enganado vocês e que estão preciosa dos o Vasco só precisa do impacte o Vasco vai marcar vó estou homem a homem não vai deixar vocês jogarem se o Vasco não der escasso a vocês vocês não vão gsnhar

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