Antes do Vasco, 777 teria oferecido R$ 250 milhões para adquirir o Cruzeiro
Executivos da 777 Partners teriam proposto oferta, bem abaixo da do Vasco da Gama, para adquirir o Cruzeiro.
Antes de escolher a proposta de Ronaldo Fenômeno, em 18 de dezembro, Cruzeiro e XP Investimentos tinham em mãos uma outra oferta. A interessada era a 777 Partners, empresa americana que hoje tem negociações avançadas para comprar o Vasco da Gama.
Mas as cifras oferecidas à Raposa foram muito inferiores aos R$ 700 milhões de investimento prometidos ao clube carioca. Principal acionista da 777, Josh Wander propôs R$ 250 milhões para adquirir o Cruzeiro. Mas o problema vem agora: a 777 condicionava a conclusão do negócio à redução das dívidas da Raposa para R$ 200 milhões.
O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, e o diretor da XP, Pedro Mesquita, consideraram tal possibilidade irreal e acabaram por descartar as tratativas. “Por mais que possa ser negociada, a dívida do Cruzeiro nunca chegaria ao patamar de R$ 200 milhões. Seria impossível levar as conversas adiante”, explica um dos envolvidos na transação.
Os últimos balanços divulgados pelo Cruzeiro apontam dívidas na casa de R$ 1 bilhão. Somente os débitos tributários, que causaram recentemente um ruído entre Ronaldo e a associação, já se aproximam da dívida estipulada pela 777.
Investidor problemático?
A coluna revelou nesta quinta-feira que o Cruzeiro foi procurado nos últimos dias por três grupos de investidores estrangeiros. Não há proposta oficial, mas os gringos têm acompanhado de perto as discordâncias entre Ronaldo Fenômeno e parte dos conselheiros cruzeirenses.
O maior interessado entre os três citados é o do empresário americano Joseph DaGrosa, que chegou a negociar semanas atrás com o América. A versão oficial dá conta de que as tratativas foram encerradas pelo desacerto em relação ao percentual de ações. DaGrosa exigia 90%, enquanto o conselho do Coelho só se dispôs a ceder até 70%.
Porém, no meio do futebol, há quem garanta que DaGrosa falhou na captação de recursos para a criação de um fundo que iria gerar o América e outros dois times europeus – um de Portugal e outro da segunda divisão belga. Antes, a Kapital Football, uma das companhias geridas pelo americano, já havia tentado, sem sucesso, firmar parcerias com Newcastle, Southampton e Roma.
Fonte: Super Esportes