Anderson Martins se sentirá campeão caso o Vasco conquiste o Brasileir

Anderson Martins garante que, se o título for parar nas mãos do Vasco, ele também se sentirá campeão.

Atraído por uma proposta financeira irrecusável do mundo árabe, Anderson Martins saiu do Vasco repentinamente, em agosto, e deixou saudades. Em oito meses, o zagueiro — que chegou a ser comparado ao italiano Paolo Maldini — conquistou a confiança do torcedor em apenas 40 jogos com a camisa cruzmaltina, ao fazer excelente dupla com Dedé.

O mais novo jogador do Al-Jaish conta em entrevista ao MARCA BRASIL como está sua vida em Doha, no Catar, fala sobre a saída do Vasco e garante que, se o título for parar nas mãos do Gigante da Colina, ele também se sentirá campeão.

MARCA BRASIL: Como está sendo a sua primeira experiência no exterior?

Anderson Martins: Interessante. Ainda é recente, cheguei há pouco tempo (em setembro) e ainda não deu para conhecer muita coisa, mas já percebi que eles admiram os jogadores e treinadores brasileiros.

MB: A sua saída do Vasco foi muito repentina. Como aconteceu tudo?

AM: Já havia recebido outras propostas, inclusive do meu atual clube, mas meu objetivo era permanecer no Vasco para brigar pelo título brasileiro e disputar a Taça Libertadores. Mas eles vieram novamente com uma proposta muito boa, que era interessante para a empresa que tinha meus direitos econômicos (Traffic) e que me daria a possibilidade de uma independência financeira. Era irrecusável. Sofri para decidir sair, mas conversei com minha família e achamos que seria a hora.

MB: Como está sendo a sua adaptação?

AM: Aqui tem muitos brasileiros e todos acabam se ajudando. O clube tem intérprete para ajudar com o idioma. Os treinamentos são parecidos com os dos clubes brasileiros porque nosso técnico é o Péricles Chamusca, então, os métodos não diferem tanto. Apenas o fato de treinarmos à noite de vez em quando por causa do calor ou no período do Ramadã (mês do calendário islâmico no qual os jogadores muçulmanos têm que fazer jejum desde que o sol nasce até a hora em que se põe).

MB: Tem acompanhado os jogos do Vasco? Como faz? Com quem do clube você mantém contato?

AM: Procuro me informar sempre, principalmente pela Internet e no contato com a família. Não tenho conseguido muito contato com o pessoal do time, até porque ainda estou morando num hotel, procurando residência, enfim, me organizando aqui no tempo livre. Mas torço muito à distância.

MB: Caso o Vasco seja campeão Brasileiro, você quer estar na festa do título, se estiver de férias?

AM: Com certeza. Só deixei amigos no clube, tenho um carinho muito grande por todos, pela instituição e pela torcida. Seria maravilhoso comemorar essa conquista. Além disso, participei de boa parte do Campeonato Brasileiro e também me sentiria campeão. Estou torcendo.

MB: O dia em que você resolver voltar para o Brasil, o Vasco será prioridade?

AM: Prefiro não fazer esse tipo de projeção agora, até porque tenho contrato (por quatro anos) aqui e cheguei recentemente. Não sei o que acontecerá no futuro e nem se o Vasco vai querer a minha volta. Se acontecer de eu voltar ao Brasil no futuro, aí sim a gente pensa. O que posso dizer agora é que o Vasco é um clube especial, pelo qual conquistei um título inédito (Copa do Brasil), foi muito importante na minha vida e que meu carinho será eterno. O futuro a Deus pertence.

Fonte: marca brasil

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