Análise da atuação do Vasco contra o Coritiba

O Vasco da Gama ficou preso na marcação do Coritiba e viu expulsão prejudicar o time no jogo disputado em casa.

Martín Benítez deve iniciar partida contra o Atlético-MG
Martín Benítez deve iniciar partida contra o Atlético-MG (Foto: André Durão)

Frustração. É com esse sentimento que o torcedor vascaíno foi dormir na noite de sábado, após a derrota por 1 a 0 para o Coritiba, em São Januário. Após ensaiar uma reação nos últimos jogos com Vanderlei Luxemburgo, o time lembrou muito mais o Vasco do fim do ano do que a equipe vibrante das últimas partidas. Mais do que isso, voltou a flertar com a zona de rebaixamento.

É claro que a expulsão de Henrique, aos 29 minutos do primeiro tempo, teve influência. O Vasco jogou por mais de 60 minutos com um jogador a menos. Mas não serve como justificativa. A equipe já vinha mal desde o início e, em nenhum momento, esboçou uma reação contra o então lanterna do Campeonato Brasileiro, que ainda não havia vencido sequer um jogo no segundo turno.

Pé no freio e expulsão

Nem de longe o início do jogo lembrou a atuação contra o Botafogo no 3 a 0 do domingo passado. Lento, previsível e pouco vibrante, o Vasco – ainda com 11 jogadores – começou com o pé no freio e ficou preso na marcação do Coritiba. Fora uma boa chegada de Léo Matos pela direita, a equipe paranaense tinha mais controle do jogo, embora também não proporcionasse perigo.

O time já não vinha bem, mas, aos 29, complicou de vez a situação. Henrique acertou braço no rosto de Sarrafiore e foi expulso, após o árbitro consultar o VAR. Luxemburgo improvisou Pikachu para tampar o buraco na esquerda. Curiosamente, o Vasco teve uma breve melhora ofensiva com 10 em campo, chegou duas vezes, mas também passou a dar mais espaço.

Pé no freio e expulsão

Nem de longe o início do jogo lembrou a atuação contra o Botafogo no 3 a 0 do domingo passado. Lento, previsível e pouco vibrante, o Vasco – ainda com 11 jogadores – começou com o pé no freio e ficou preso na marcação do Coritiba. Fora uma boa chegada de Léo Matos pela direita, a equipe paranaense tinha mais controle do jogo, embora também não proporcionasse perigo.

O time já não vinha bem, mas, aos 29, complicou de vez a situação. Henrique acertou braço no rosto de Sarrafiore e foi expulso, após o árbitro consultar o VAR. Luxemburgo improvisou Pikachu para tampar o buraco na esquerda. Curiosamente, o Vasco teve uma breve melhora ofensiva com 10 em campo, chegou duas vezes, mas também passou a dar mais espaço.

Sem infiltrações, triangulações e ainda com um jogador a menos, foi um time previsível, facilmente anulado pelo Coritiba. Foi um Vasco sonolento, que teve mais posse de bola (57%), mas finalizou menos: 9 a 14.

De volta à equipe após mais de um mês, Benítez mostrou a habitual entrega, mas tecnicamente pouco acrescentou. Ainda precisa evoluir fisicamente. O único lance de perigo do Vasco no segundo tempo aconteceu nos acréscimos, aos 50 minutos, após uma bola alçada na área em que Cano pegou de primeira, mas esbarrou em bela defesa de Wilson.

Fica a lição e o choque de realidade. Para vencer o Vasco vai precisar jogar no limite. A vibração dos últimos jogos deu lugar à previsibilidade, e a custou um tropeço em casa contra o lanterna. Com 32 pontos, é improvável, mas o time pode ser ultrapassado por Fortaleza e Bahia voltar ao Z-4 ainda nesta rodada. E as próximas rodadas reservam jogos duros, como Bragantino (F), Atlético-MG (C), Palmeiras (F), Bahia (C), Flamengo (F) e Inter (C). O sinal de alerta, que estava amarelo, voltou a ficar vermelho.

Fonte: Globo Esporte

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