Álvaro Pacheco rompe silêncio sobre passagem pelo Vasco
O técnico português Álvaro Pacheco falou sobre sua passagem pelo Vasco da Gama e não se arrepende de decisão.

Álvaro Pacheco teve uma passagem relâmpago de apenas quatro jogos pelo Vasco, sem vitória e com goleada histórica de 6 a 1 sofrida para o Flamengo. Apesar do desempenho, o técnico português, que ficou mais famoso pela boina que usava, acredita que o determinante para sua saída precoce foi a troca de administração da 777 Partners para o retorno do controle do clube associativo.
“A palavra que me salta à cabeça é desilusão, porque foi um projeto em que ia com uma ilusão muito grande, que também me foi vendida. O Vasco é um clube gigantesco, com uma massa associativa diferente”, disse em entrevista ao jornal português ‘O Jogo’.
“Era um desafio à minha medida. Ia ser uma equipa construída do zero”.
O técnico revelou que por pouco não desistiu do acerto com o Vasco justamente por causa do imbróglio, mas foi convencido a viajar ao Brasil, com a promessa de que a 777 Partners seguiria no comando da SAF.
“Justificaram o porquê de ser o escolhido por eles e o que pretendiam da minha contratação, que era, no fundo, chegar ao Vasco e sermos capazes de criar uma equipa com uma identidade, cultura e filosofia. No dia anterior à minha viagem, telefonei ao responsável que estava a tratar da minha contratação e perguntei-lhe se fazia sentido ir quando havia esta guerra. Ele garantiu-me que 777 iria ganhar. Passados três dias, sai a decisão na justiça brasileira (a favor do clube). A partir do momento em que isto aconteceu, era uma questão de tempo até o meu afastamento”.
Elenco do Vasco dividido
Para Álvaro Pacheco, havia um outro desafio ao assumir a equipe: “Era um elenco que precisava de alguns ajustes e isso também tinha sido conversado. Mas senti que o grupo estava dividido por muitos problemas. A minha missão nos primeiros tempos foi passar a importância de estarmos unidos. E havia muito potencial”.
Por fim, ele não se mostrou arrependido da decisão de comandar o Vasco, mesmo diante de tudo o que aconteceu.
“Não (me arrependo). Quando se vai para um projeto, é importante sentir que nos querem muito e vão apoiar as nossa ideias. Sentia que era o caso com o grupo 777. Se fosse hoje, aceitava novamente, porque a ilusão que tinha e a proteção que achava que ia ter davam-me garantias de sucesso”, completou.
Fonte: O Dia
Acredito que se tivesse feito um bom trabalho ainda tava assumindo o trabalho técnico