Álvaro Pacheco analisa derrota do Vasco contra Palmeiras; veja a entrevista coletiva

O técnico Álvaro Pacheco analisou o desempenho do Vasco da Gama e afirmou que o time disputou em um nível forte com o Palmeiras.

Álvaro Pacheco em entrevista coletiva
Álvaro Pacheco em entrevista coletiva (Foto: Leandro Amorim/Vasco)

O Vasco perdeu para o Palmeiras por 2 a 0 nesta quinta-feira, no Allianz Parque, pela oitava rodada do Brasileirão. Na segunda partida de Álvaro Pacheco no comando da equipe vascaína, o time perdeu mais uma vez. O treinador português, em entrevista coletiva, disse que viu evolução na atuação em relação à última derrota, a goleada contra o Flamengo.

– É evidente que encontramos dois adversários que estão com uma dinâmica muito forte, que vão lutar para ser campeões. O Vasco teve dois jogos difíceis, mas teve um crescimento a nível de coragem. Disputamos com o Palmeiras em um nível forte. Mesmo perdendo, nunca deixamos nos desligar do jogo. Igualamos a nível de posse de bola, de remate de qualidade. O crescimento tem que ser de forma sustentada. Estamos tristes pelo resultado. Mas daquilo que foi o jogo contra o Flamengo, a equipe foi mais consistente.

– Conseguimos estar mais ligados no jogo. Senti a tristeza no vestiário, mas disse aos jogadores que vi uma equipe completamente diferente. Amanhã estaremos no CT para analisar o que temos que melhorar, mas o próximo jogo é na nossa casa, naquele ambiente que vi que é fantástico. Que cria um ambiente bom para a equipe.

Nesta partida, Álvaro Pacheco optou pela manutenção do esquema com três zagueiros, o mesmo que utilizou na goleada de 6 a 1 para o Flamengo. Além disso, o treinador escalou David, jogador que não tinha relacionado por opção técnica em seu primeiro jogo no Vasco. O português atrelou a decisão ao rendimento que ele teve durante os treinamentos.

– Sobre o David, teve uma semana em que eu acho que não teve aquele rendimento necessário para ser selecionado para ir ao jogo. A semana a seguir, ele deu a resposta. Mostrou uma atitude diferente, um entendimento daquilo que nós pretendíamos no jogo e mereceu ser relacionado e titular. Aquilo que eles fizeram lá atrás ou fizeram, não interessa. O mais importante é o que eles fazem no dia a dia — disse o técnico sobre o atacante e completou:

– O David foi um exemplo disso, ele teve uma semana que eu acho um pouco desligado, um pouco apagado, e depois teve uma semana melhor. Tivemos uma conversa, e ele demonstrou a atitude que queria ajudar a equipe, e hoje mereceu a entrada, mas o jogo é mesmo assim, sabe? Porque eu achei que era importante naqueles momentos manter os jogadores com outras características.

No Brasileirão, a equipe tem duas vitórias e seis derrotas em oito rodadas até aqui. A equipe ocupa a 14ª posição, com seis pontos e a pior defesa do campeonato, com 19 gols sofridos. Álvaro Pacheco disse que o Vasco precisa trabalhar mais para melhorar a defesa.

– Trabalhar. Isso que precisa para melhorar. A interpretação do jogo da nossa linha defensiva e do meio de campo vem com o trabalho. É um problema que estamos tendo. Do último jogo para cá, a equipe já melhorou. Temos que seguir evoluindo, jogo a jogo, para outros patamares que pretendemos ir.

– Faz parte do processo. Estivemos melhores hoje. Se vocês repararem, no primeiro gol, tivemos superioridade numérica dentro da área, mas não protegemos aquele espaço. Tivemos a capacidade de descer e proteger. Agora o próximo passo é mostrar onde eles devem proteger.

O Vasco volta a campo no domingo, às 18h30, contra o Cruzeiro em São Januário.

Veja outros trechos da coletiva

Dependência de Vegetti

– Vegetti, neste momento, tem muita importância no desempenho da equipe. O time está melhorando em um processo de identidade, no qual o Vegetti seguirá sendo importante. Trabalhamos uma ideia de jogo e de interpretação de jogo. Quando o Vegetti não estiver, temos Clayton, David, Rayan…Temos que chegar com a bola de formas diferentes na frente. Ele não ajuda só na primeira bola e na segunda, na capacidade de finalização. O Clayton pode ajudar com profundidade, assim como o Rayan.

Tempo para conhecer o elenco

– É evidente que com este tempo que eu tenho de treinamento, tenho um conhecimento mais profundo daquilo que é o elenco. Mas enquanto treinador, os meus jogadores são os meus jogadores. Eu não posso vir para uma coletiva e criticar aqueles jogadores que estão a trabalhar comigo e estão a dar o máximo que neste momento eles conseguem.

Torcida

– Eu acho que a torcida tem um papel muito importante naquilo que é a cultura dos clubes, são apaixonados, amam o clubes e querem o melhor para o clube. Eu enquanto líder percebo e entendo perfeitamente, o que tento passar para os meus jogadores é que isso faz parte do futebol, temos que abstrair e perceber o que temos que fazer para ser melhores e o que podemos fazer para crescer e temos que ser nós a trabalhar, no CT, juntos, unidos, e perceber que essa exigência da nossa torcida é mesmo isso, o Vasco é mesmo isso. Nós temos que ser melhores semana após semana, e hoje fomos melhores que no último jogo e acredito que no próximo desafio temos que ser melhores.

Assista à entrevista

Entrevista coletiva de Álvaro Pacheco (Fonte: BTB Sports)

Fonte: Globo Esporte

1 comentário
  • Responder

    COMO VC FALA QUE TEM CLEYTION, SE EM NENHUM MOMENTO ELE TA SENDO USADO,QUAL O MOTIVO DE O CAR NAO SER USADO, MUITO MELHO QUE ROSSI E RYAN,

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