Aliviado e como herói Éder Luís destaca pressão

Após a vitória por 1 a 0 no primeiro jogo, o técnico Ricardo Gomes definiu Éder Luís, que tinha sido desfalque por lesão, era “muito importante”. E o atacante provou esta condição retornado com passe preciso para Alecsandro fazer o primeiro gol em Curitiba e marcando o gol que valeu o título na derrota por 3 a 2. A missão estava cumprida.

“Vejo que amadureci. Entrei com pressão porque até o treinador falou que sou muito importante, a torcida e todos sentiram a minha falta. Não era justo eu entrar em campo e decepcionar os próprios companheiros”, comentou, sempre repetindo que a medalha de campeão da Copa do Brasil pendurada no pescoço era “linda”.

O jogador fez esforço para jogar a primeira final, mas os médicos vetaram o sacrifício, avaliando que sua velocidade seria importante para puxar contra-ataques no Couto Pereira. Fato confirmado até para “amigos-videntes” de Éder. “Teve gente que me disse ter sonhado que eu ia fazer o gol do título. Acreditei, mas não foi fácil”, contou.

Além dos lances decisivos, Éder Luis também foi importante com arrancadas para aliviar a pressão do Coritiba e prende a bola na frente. Em jogadas desse tipo, chegou a deixar Alecsandro e Bernardo livres para fazer mais gols e diminuir o nervosismo. “Foi sufoco, não foi fácil, mas nos merecemos. É uma final para entrar na história”, apontou.

O atacante só não mostra muito conforto ao ser considerado herói da conquista. “Acho que estão todos de parabéns, buscamos resultados fora de casa difíceis. Tínhamos tudo para conquistar o título e hoje estamos corados com isso”, afirmou.