Alecsandro revela que torcida vascaína ainda o persegue
Alecsandro ainda não sabe o que é viver uma lua-de-mel com a torcida, mesmo após um ano de Vasco.
Artilheiro do Vasco na temporada com seis gols em seis partidas, Alecsandro ainda não sabe o que é viver uma lua-de-mel com a torcida – mesmo após um ano de clube. Basta a bola demorar a entrar para o torcedor ensaiar as primeiras vaias. Não importa se no fim ele terá sido o herói do jogo, como na vitória de virada sobre o Fluminense, neste domingo, no Engenhão O fato é que Alecsandro não caiu de vez nas graças da torcida.
Realista, o camisa 9 de São Januário reconhece a instabilidade na sua relação com os vascaínos. Mas assegura que até o fim da sua passagem pelo clube o quadro vai mudar.
“Ser camisa 9 é sempre difícil. Se você não faz gol, é questionado. E às vezes faz e mesmo assim sofre uma crítica. E no Vasco ainda é pior porque o clube teve Roberto Dinamite, Edmundo e Romário”, comentou Alecsandro, completando:
“Quando vim para o Vasco, sabia da responsabilidade, sabia o que iria enfrentar. Sempre gosto de ser aplaudido, mas se eles não vêm, temos que continuar buscando melhorar”, disse o atacante.
Feliz em São Januário, sobretudo após a saída de Elton, com quem travou duelo pela posição e sempre era substituído quando o gol demorava a sair, Alecsandro acredita que a confiança que o técnico Cristóvão Borges tem depositado nele vai ajudá-lo a torcida de vez para o seu lado.
“Eu digo para que vou continuar fazendo gol. Quem sabe não encerro a carreira aqui? E se isso acontecer, quando parar terei feito muitos gols e a alegria dessa torcida”.
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