Alecsandro revela que é noveleiro

Após o último treino para o confronto diante do Corinthians, nesta quarta-feira, em São Januário, na primeira partida pelas quartas de final da Libertadores, os jogadores do Vasco foram liberados para reencontrar seus familiares em casa, até às 19h (de Brasília), quando o elenco se reapresenta para o regime de concentração. E nesses momentos cada jogador se prepara de uma forma pensando na grande decisão que se aproxima.

Enquanto alguns ficam na velha e boa “resenha”, outros jogam cartas, ou procuram outras formas de distração. Para o atacante Alecsandro a receita para o relaxamento que requer uma grande decisão está na TV: “Eu procuro aproveitar o tempo para me distrair vendo novela”, admite o artilheiro da equipe na competição, com três gols marcados.

“Eu gosto de novela, e aproveito esses momentos para isso, porque quando estou em casa com meu filho, ele só quer videogame e futebol. Mas não dá para ficar pensando muito no jogo, não. Deixo para pensar no dia mesmo, depois do almoço, quando volto para o meu quarto, e começo a focar mesmo na partida, quando já faltam apenas oito horas”, completou.

Para o atacante, a vaga nas semifinais do torneio sul-americano não será definida nem na partida desta quarta-feira, tampouco no primeiro tempo do jogo no Pacaembu, em São Paulo, na semana que vem. “Com uma equipe tão forte tecnicamente, com a estrutura que o Corinthians tem, me arriscaria dizer que essa classificação vai ser definida nos últimos minutos. São duas equipes aguerridas, e até o juiz apitar o término, as coisas ainda vão poder acontecer”, opinou Alecsandro, que vê ainda este duelo como um “jogo de dois times malandros”.

Pelo Vasco, Felipe e Juninho Pernambucano já ergueram a taça sul-americana em 1998, pela própria equipe cruz-maltina, junto com Alecsandro, campeão mais recentemente, em 2010, com a camisa do Internacional. Pelo Corinthians, também no Inter, mas em 2006, o meia Alex foi mais um jogador do confronto a conquistar o torneio, ao lado de Danilo, em 2005, pelo São Paulo.

“Quando o soldado vai à guerra, tem gente que leva ‘arminha’, sendo que outros vão com mais bagagem para a batalha. É hora de cada um usar o que tem, principalmente os mais experientes chamarem a responsabilidade e levar o jogo para carregar os mais jovens”, explicou o jogador, que acredita nos brasileiros – Santos e Fluminense também estão na disputa – como os maiores favoritos ao título da Libertadores. “Só o Boca (Juniors) ainda pode chegar bem, me arriscaria a dizer”.

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