Alecsandro defende atuação de Juninho e Felipe juntos
O atacante Alecsandro defende a atuação de Juninho Pernambucano e Felipe jogando juntos pelo Vasco.
Com a tragédia que envolveu o menino Wendel, o futebol profissional ficou em segundo plano, na quinta-feira, em São Januário. Os jogadores se reapresentaram ainda cabisbaixos depois da derrota para o Nacional, quarta, na estreia na Libertadores. O resultado levantou outra vez uma questão na Colina: Juninho Pernambucano e Felipe podem jogar juntos na equipe titular?
“Sempre sou a favor da qualidade. Mas, para eles atuarem juntos, depende de resultado. Quando vencermos, é porque eles estavam em campo, mas, quando perdermos, as críticas serão pelo mesmo motivo. Temos que conviver com isso”, disse o atacante Alecsandro, analisando os motivos da derrota de quarta-feira.
“Quando a gente não joga bem, não merece ganhar. Teve a ansiedade da primeira partida, ansiedade de alguns jogadores por ser a primeira Libertadores. Houve a questão também dos desfalques de Rômulo, Eder e Fagner, e nossa composição tática não funcionou. Futebol tem disso”, afirmou o camisa 9.
Com a experiência de quem já venceu uma Libertadores com o Internacional, em 2010, Alecsandro alertou ainda para a postura da equipe, que precisa ser mais enérgica.
“Vamos ter que brigar um pouquinho mais. Nessa competição, a qualidade só não compensa. Vale o vigor físico também. A gente viu jogadas desleais deles. Então, é preciso dar porrada também”, frisou o autor do gol vascaíno.
Com o resultado adverso em seus domínios, o Vasco vai ter que buscar pontos fora de casa no Grupo 5 para avançar às oitavas de final da competição. Agora, porém, as atenções se concentram no jogo contra o Fluminense, domingo, pelo Campeonato Carioca.
“Vamos ter que nos empenhar mais fora de casa. Mas agora não podemos misturar as coisas. Estamos bem no Estadual e, vencendo o clássico, praticamente nos garantiremos na próxima fase”, decretou o atacante.
Sobre a morte do garoto Wendel, Alecsandro demonstrou a tristeza do grupo. “Ficamos tristes por ser um companheiro de profissão. Num momento desses, há uma mãe chorando, familiares chorando. O Vasco, com certeza, vai dar todo o suporte de que a família precisa. Estamos realmente tristes”, disse.
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