Advogado aciona o MP para reclamar de tratamento dado ao Vasco no Maraca

O advogado foi um dos vascaínos que se mobilizaram em prol do Vasco da Gama quanto ao problema de uso do Maracanã.

Bandeirinha do Vasco no Maracanã
Bandeirinha do Vasco no Maracanã (Foto: André Durão)

Uma quantidade significativa de torcedores do Vasco não tem recebido bem os posicionamentos do consórcio que administra o Maracanã em relação ao Cruzmaltino. Após uma série de situações que geraram questionamentos no jogo contra o Cruzeiro, no último dia 12, os administradores resolveram vetar a transferência da partida diante do Sport, no próximo dia 3, para o estádio, o que motivou alguns vascaínos a tomarem atitudes de protesto.

O advogado Paulo Cézar da Silva, por exemplo, protocolou uma reclamação no Ministério Público (MP-RJ) contra o consórcio e o Governo Estadual contestando as alegações apresentadas tanto no duelo com os mineiros quanto agora, no veto ao jogo contra os pernambucanos. O profissional vascaíno baseou-se no artigo 19 da Constituição Federal, em seu inciso III, que diz que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios “criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”.

Entre as justificativas para o veto do jogo entre Vasco e Sport no Maracanã, o consórcio — que é administrado temporariamente pela dupla Fla-Flu — alega que o gramado poderá ser afetado, uma vez que no dia anterior o Fluminense receberá o Corinthians no local pela Série A do Brasileiro. Outros argumentos foram o cronograma de jogos no estádio para julho e o prazo de solicitação para o aluguel. Todos os três itens foram rebatidos pelo Cruzmaltino em nota oficial (confira a íntegra aqui). O clube também informou ter feito um pedido de reconsideração da decisão.

Já no duelo contra o Cruzeiro, embora o jogo tenha sido realizado no estádio, o Vasco precisou pagar R$ 250 mil de aluguel, e não mais os R$ 90 mil que pagava anteriormente. Além disso, teve uma cobrança de R$ 130 mil das despesas e foi impedido de lucrar com as vendas nos bares do estádio. Outro ponto que gerou revolta foi a proibição da exibição das faixas “Desde 1898 o legítimo clube do povo” e “Respeito, igualdade e inclusão”.

Além do movimento jurídico do advogado vascaíno e a ação política feita pelo Vasco, algumas das organizadas cruzmaltinas também se manifestaram em notas de repúdio contra o consórcio e o Governo Estadual. Algumas delas marcaram o perfil do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Confira abaixo:

Fonte: Uol

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1 comentário
  • Responder

    Qual partido desse governado lembrando ,não votaremos em nenhum desse partido

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