Abatidos vascaínos prometem reação

Assim como na arquibancada, com mais de 18 mil vascaínos, era visível a frustração dos jogadores do Vasco com a derrota por 2 a 1 para o Nacional do Uruguai em São Januário, nesta quarta-feira. A volta à Libertadores, cercada de muita expectativa, foi decepcionante. Mas depois da partida, os jogadores optaram por um discurso de otimismo, mesmo reconhecendo as falhas que determinaram o resultado.  Alecsandro, autor do gol vascaíno, exaltou o poder de reação que por pouco não gerou o empate.

– Jogo de Libertadores é sempre difícil. Não sei se faltou experiência. Levamos um gol no primeiro tempo que não esperávamos, mas o pior foi o gol sofrido no início do segundo tempo. Nesse caso, faltou sorte. Perder em casa complica um pouco e agora vamos buscar o resultado fora. É só a primeira partida. O Vasco já mostrou superação em outras oportunidades e vai mostrar de novo. Foi um jogo difícil.  Agora é colocar a cabeça no lugar e fazer nosso papel fora de casa – afirmou.

Sincero como sempre, Juninho Pernambucano elogiou o rival uruguaio. O capitão lembrou que o time vascaíno acabou sentindo muita falta de jogadores como Fagner e Eder Luis, que são velozes e agilizam a saída de bola. Sem eles, o Vasco acabou ficando travado em campo.

– O time deles foi muito bem. Marcaram a nossa saída de bola e tiveram rapidez no contra-ataque. Nosso time é de posse de bola e dificilmente puxa contra-ataque. A obrigação era vencer, mas acabamos não conseguindo. Vamos lutar nos próximos jogos. – afirmou o Reizinho, que considerou normais a vaia da maioria dos torcedores após o fim do jogo:

– É normal. Após uma derrota a insatisfação acontece. É torcida de time grande.

Pela Libertadores, o Vasco volta a entrar em campo diante do Alianza Lima no dia 6 de março, em São Januário. O jogo é válido pela segunda rodada do Grupo 5 da Libertadores. Antes disso, o time volta a jogar pelo Carioca no próximo domingo, contra o Fluminense, às 19h30m (de Brasília), no Engenhão.

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