4-4-2 ou outro! Vasco precisa sair do 4-3-3 de ‘conforto’ e testar um esquema diferente

Há quantos anos o Vasco da Gama joga no 4-3-3? Faz tempo. O esquema é muito utilizado no futebol atualmente, mas ele precisa de uma coisinha básica: pontas com o mínimo de qualidade. O que seria isso? Que consiga pelo menos o básico, ter velocidade, profundida, um bom passe ou cruzamento.

Não é necessário nem ser um especialista em finalização. Esse papel pode muito bem ficar com o centroavante, que no caso do Gigante é o eficiente Germán Cano, mas é necessário alimentá-lo com a bola chegando. No elenco vascaíno, as opções para os lados de ataque são: Gabriel Pec, Morato, Léo Jabá, Vinícius, e às vezes, o Figueiredo.

O primeiro citado chegou a se destacar no começo da temporada marcando gols, mas o rendimento não tem sido bom. O terceiro é um dos líderes de assistências ao lado de Léo Matos, mas não consegue uma constância. O segundo foi bem contra o Flamengo, fez graça diante do Brasil de Pelotas, mas se mostrou nada demais. O quarto vinha tão mal que desceu para o Sub-20.

Outro esquema

Em relação ao último citado, que volte em meio é utilizado nos lados, tem entrado no segundo tempo em muitas partidas, mas nada acrescenta. O que fazer diante disso? Seria o momento de enfim abandonar esse 4-3-3 e apostar, por exemplo, num 4-2-2 clássico, com Marquinhos Gabriel e Martín Sarrafiore na criação. Com isso, o meio de campo ficaria mais povoado e Germán Cano receberia companhia.

Como ficaria a escalação

• Vanderlei,
• Léo Matos,
• Ricardo Graça,
• Leandro Castan e
• Zeca;
• Bruno Gomes,
• Juninho,
• Martín Sarrafiore e
• Marquinhos Gabriel;
• Léo Jabá e
• Germán Cano.

Observações

Sobre a sugestão acima, é importante destacar alguns pontos: a dupla de zaga se trata de uma aposta, por todas as opções não agradarem. Talvez, a experiência de Leandro Castan ajude a trazer mais estabilidade. Quanto a Ricardo Graça puxado à esquerda, é uma possibilidade bem questionável. Ernando e Miranda são outras opções.

Em relação aos volantes, Bruno Gomes seria uma aposta diferente. Tanto Romulo quanto Michel estão muito mal fisicamente. Juninho tem qualidade técnica, mas é preciso saber dosar, ou seja, tocar mais a bola. A característica de carregar muito bem a bola pelo meio pode ser útil em muitas situações, mas é prejudicial se não tiver controle.

Não tem o que dizer sobre o ‘cérebro’ formado por Marquinhos Gabriel e Martín Sarrafiore, já que são os dois únicos meio-campista do elenco. Há quem acredite que Morato consiga fazer essa função, mas não funcionou até agora. Muito longe disso! Encerrando com o ataque, a opção por Léo Jabá seria pelas assistências que já deu para Germán Cano, esse irretocável. Além disso, pode ser importante pela velocidade, agora jogando como segundo atacante.