Dedé lamenta cartão, mas garante voltar melhor para Vasco e Seleção
Dedé garante estar cada vez mais próximo do ideal e tem a certeza de que, se havia alguma falta de motivação, ela está completa com o retorno à Seleção Brasileira.
Foi em Volta Redonda (RJ), sua cidade natal, que Dedé recebeu a notícia de que havia sido convocado para a Seleção Brasileira. A presença no amistoso contra a Suécia, dia 15 de agosto, representa a volta à lista de Mano Menezes após cinco meses. Ao lado da família, curtindo o segundo dia de folga, o zagueiro do Vasco comemorou o que também pode ser encarado como o retorno à rota normal de sua carreira após um período de turbulência. Um edema ósseo na perna esquerda o afastou dos gramados por dois meses, e desde a volta, em junho, ele busca retomar a melhor forma.
Dedé garante estar cada vez mais próximo do ideal e tem a certeza de que, se havia alguma falta de motivação, ela está completa com o retorno à Seleção Brasileira. O zagueiro acredita que estará ainda melhor condicionado quando se apresentar para o amistoso contra a Suécia, mas garante que, até lá, dará uma contribuição cada vez maior ao Vasco.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Dedé lamentou o cartão amarelo por reclamação que o tirou do jogo contra o Corinthians, no próximo domingo, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro. Mas afirma que, por outro lado, terá mais de uma semana para recuperar o melhor condicionamento e ajudar a equipe nas partidas contra Sport e Atlético-MG, até se juntar ao grupo de Mano Menezes.
GLOBOESPORTE.COM – Desde que voltou, você convive com a apreensão por retomar a melhor forma. Por isso, a convocação para a Seleção Brasileira foi um alívio?
Dedé – Não digo que foi um alívio, mas uma felicidade por estar recuperado após dois meses parado. Todo aquele processo negativo está ficando novamente positivo. Venho conseguindo voltar à forma ideal e agora a confiança aumentou ainda mais por estar de volta à Seleção. Estou ainda mais tranquilo e comemorando.
Quando voltou a jogar, você admitiu que temeu retornar sem mostrar o mesmo desempenho de antes. Chegou a ficar apreensivo por também perder espaço na Seleção?
Não fiquei preocupado, porque conversei muito com amigos que sofreram lesões e eles me tranquilizaram. Sabia que uma hora pegaria novamente a forma. Já estava sentindo uma melhora, e tudo isso foi importante para a minha cabeça. Senti que o mais me atrapalhava eram força e condicionamento e sei que isso depende do ritmo de jogo.
Qual a expectativa do retorno à Seleção Brasileira? Acredita que estará com o condicionamento ideal até lá?
Estou bem tranquilo, porque o Mano sabe que minha forma ideal virá com o tempo. Tenho muito a melhorar ainda, mas como não vou enfrentar o Corinthians, terei mais de uma semana para aprimorar a forma e fazer trabalhos específicos. Foi ruim para o Vasco, mas também tenho que pensar em todo o contexto. Vou poder voltar à forma ideal e fazer melhor no Vasco e na Seleção.
Acredita que o cartão amarelo que o árbitro lhe aplicou no empate em 0 a 0 com o Internacional e o tirou do jogo contra o Corinthians poderia ter sido evitado?
Reconheço que falei com o árbitro de maneira forte, mas ele poderia ter me advertido verbalmente. No meu entendimento, o contra-ataque do Inter nasceu de uma falta sobre o Fellipe Bastos não marcada. De qualquer maneira, minha reação foi acima do normal. No ano passado tive um período de nervosismo e aprendi muito. Nesta temporada ainda não havia levado um cartão por causa disso. Fiquei arrependido e espero não cometer mais esses erros bobos. Além de me prejudicarem durante a partida, podem causar a suspensão.
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